Clima no mundo: França: 137 líderes mundiais confirmam presença na COP21
A França recebeu a confirmação de que 137 chefes de Estado e de Governo participarão do encontro de cúpula sobre alterações climáticas (COP21), entre 30 de novembro e 11 de dezembro, anunciou nesta quinta-feira, dia 19, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius.
No primeiro dia, os líderes vão proferir os seus discursos e, no total, participarão, por meio de delegações e associações, 40 mil pessoas, informou Fabius, em entrevista à emissora France Info.
O chefe da diplomacia francesa confirmou que foram canceladas, por motivos de segurança, duas grandes manifestações que seriam realizadas paralelamente à cúpula, nos dias 29 de novembro e 12 de dezembro.
“Como a segurança não pode ser totalmente garantida, não se mantêm”, afirmou, acrescentando que, de qualquer forma, as organizações não governamentais estarão presentes no centro de conferências, onde vão ocorrer as negociações e mais de 350 debates.
Proposta brasileira
A presidenta Dilma Rousseff disse, no dia 25 de setembro, que será “uma boa meta” a proposta nacional de redução de emissões de gases de efeito estufa que será levada, em novembro/dezembro, à 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP21), em Paris.
“O Brasil sempre dá sua contribuição. É uma meta numérica. É bom a gente lembrar que somos um país muito especial nessa área. Reduzimos em 82% o desmatamento. Temos uma matriz energética que tem hidrelétricas[energias] solar, eólica e de biomassa. Nosso plano agrícola e pecuário prevê todo um financiamento para agricultura de baixo carbono”, afirmou Dilma a jornalistas.
Segundo o diretor do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores, ministro Raphael Azeredo, a presidenta apresentará os principais aspectos da contribuição brasileira.
“O documento que o Brasil apresentará é ambicioso e inovador. O Brasil conduziu amplas consultas à sociedade civil organizada e aos atores econômicos [para elaborar o texto]”, acrescentou Azeredo.
Fonte: Agência Lusa/com Agência Brasil