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CNTC participa da Marcha das Margaridas

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A CNTC participou na manhã desta quarta-feira, 12 de agosto, da Marcha das Margaridas, protesto organizado pelas trabalhadoras rurais por mais educação e mais políticas públicas para as mulheres. As diretoras do SEAAC Campinas, Elizabete Prataviera, presidente, Luciana P. Franco, secretária da Mulher, Criança e Adolescente e Anna Carolina Delfino Hipólito de Moraes, secretária-geral, particiaram da Marcha em Brasília.

O ato reuniu manifestantes de todo o país. Na pauta também estão o combate à pobreza, o enfrentamento à violência contra as mulheres, a defesa da soberania alimentar e nutricional e a construção de uma sociedade sem preconceitos, sem homofobia e sem intolerância religiosa.

A representante da Coordenadoria da Mulher da CNTC, Silvana Maria da Silva, destacou a importância do apoio da Entidade às causas comuns das mulheres, como igualdade de gênero e violência doméstica.

“As nossas bandeiras são comuns, nós mulheres precisamos nos manter unidas no enfrentamento ao preconceito, ao assédio e à violência. Esperamos que o Congresso Nacional ouça a voz de 70 mil mulheres que estão hoje aqui pedindo respeito aos seus anseios”, disse Silvana da Silva.

O Caderno de Pauta de Reivindicações da Marcha das Margaridas, que já foi entregue ao Governo Federal e ao Congresso Nacional, é resultado de rodadas de discussões coletivas promovidas pela Confederação Nacional de Trabalhadores Rurais (Contag), em parceria com diversas entidades como a Marcha Mundial das Mulheres, Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia (Mama), Movimento Interestadual de Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu, União Brasileira de Mulheres, entre tantas outras parceiras.

A escolha do nome Marcha das Margaridas e da data é uma homenagem à Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983, a mando de latifundiários da região. Por mais de dez anos à frente do sindicato, Margarida lutou pelo fim da violência no campo, por direitos trabalhistas como respeito aos horários de trabalho, carteira assinada, 13º salário, férias remuneradas. Margarida dizia que “É melhor morrer na luta do que morrer de fome.”

Fonte: CNTC

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