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Doméstico de SP deve ter mínimo de R$ 905

Piso atual é de R$ 810 no Estado; proposta depende de aprovação

Mudança beneficiará trabalhadores com carteira assinada; mínimo nacional, de R$ 724, deve subir

O salário mínimo dos empregados domésticos com carteira assinada do Estado de São Paulo deverá subir dos atuais R$ 810 para R$ 905 no ano que vem.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, encaminhou nesta segunda-feira, dia 1º, à Assembleia Legislativa projeto de lei que prevê o aumento.

A proposta, que ainda depende de aprovação, prevê dois pisos: R$ 905, para categorias como domésticos, motoboys e cobradores de ônibus (que atualmente têm mínimo de R$ 810 e receberiam de 11,73% de aumento), e R$ 920 para trabalhadores como de higiene e saúde e representantes comerciais (que recebem hoje R$ 835 e teriam ganho de 10,18%).

Atualmente, o piso paulista em vigor é dividido em três faixas de valor: R$ 810, R$ 820 e R$ 835, conforme a categoria profissional.

Os profissionais de Estados que não têm piso específico seguem o salário mínimo nacional, hoje de R$ 724 e com proposta de reajuste para R$ 788 em 2015 (alta de 8,8%).

Outros Estados que também têm pisos próprios são Rio Grande do Sul (com aumento para o ano que vem já aprovado –veja mapa), Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

Direitos
Ainda tramita no Congresso a proposta de regulamentação da lei que amplia os direitos dos trabalhadores domésticos, promulgada há mais de um ano.

A comissão que analisou as emendas apresentadas rejeitou, em 11 de novembro, todas as 57 sugestões de mudanças –o que leva o projeto à votação no plenário da Câmara.

O texto precisa ser aprovado pelos deputados e sancionado pela presidente Dilma Rousseff para que direitos como pagamento de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) sejam garantidos aos domésticos.

Fonte: Folha S.Paulo

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