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RJ, ES e DF começam multivacinação nesta quarta (23); alguns estados já têm campanha em andamento

Ministério da Saúde quer retomar altos índices de coberturas vacinais, que caíram no país nos últimos anos

Mutlivacinação: campanha tem caráter nacional, mas é organizada pelos estados – Miva Filho/SES-PE

Os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo e o Distrito Federal receberão a partir desta quarta-feira (23) a campanha de multivacinação organizada pelo Ministério da Saúde. Em estratégia inédita, as campanhas estão sendo realizadas em etapas regionais, retratando as realidades de cada estado para garantir a sensibilização da população.

Os postos de atendimento estarão abertos para oferecer gratuitamente vacinas para combater diversas doenças, como poliomielite, sarampo, rubéola e caxumba. Alguns imunizantes são exclusivos para crianças, outros estão disponíveis para adultos. Alguns, para todos os públicos. O objetivo é que todos tenham suas cadernetas de vacinação atualizadas.

As campanhas já foram iniciadas anteriormente no Acre, no Amapá, no Amazonas, no Maranhão, no Pará e em Roraima. Um site especial desenvolvido pelo Minsitério da Saúde vai divulgar o andamento das campanhas nos outros estados.

Para reforçar a sensibilização, o governo trouxe de volta o carismático Zé Gotinha, que se aliou à apresentadora Xuxa em uma campanha publicitária que está sendo veiculada em TV aberta e outras mídias.

Equipes do Ministério têm viajado pelo Brasil para discutir a elaboração da campanha e as estratégias específicas para cada localidade. As ações consideram a sazonalidade para escolha do público alvo, datas, vacinas ofertadas e a logística.

O objetivo do governo é recuperar os altos índices de vacinação no país, que por décadas foi considerado uma referência mundial em imunizações. Sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL) esses índices caíram aos níveis registrados na década de 1980.

Além da imunização nos postos de saúde tradicionais, as campanhas de multivacinação vão envolver busca ativa de não vacinados, vacinação em qualquer contato com serviço de saúde, aplicação de imunizantes nas escolas, checagem das cadernetas de vacinação e intensificação da imunização em áreas indígenas.

Fonte: Brasil de Fato

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