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SEAAC Campinas pede instauração de Dissídio Coletivo e acusa a Degraus de discriminação com trabalhadores da base

A diretoria do SEAAC Campinas e Região participou nesta segunda-feira, dia 27 de novembro de uma mediação realizada pela Gerência Regional do Trabalho de Campinas, a pedido do Sindicato, para discutir a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho com a empresa Degraus Andaimes, Máquinas e Equipamentos para Construção Civil S.A.

A mediação foi solicitada depois que o Sindicato recebeu denúncias de trabalhadores quanto a diferenças de tratamento da empresa entre as unidades e bases territoriais distintas, no que diz respeito a reajuste salarial, vale refeição, seguro de vida, bolsa de estudo, assistência médica e piso salarial.

Até 2022 a Degraus vinha assinando Acordos Coletivos com o SEAAC Campinas, mas neste ano não houve proposta de Acordo. Quando a empresa foi pressionada a explicar a diferença de tratamento entre as bases territoriais, com índices melhores para as unidades de São José dos campos e Taubaté, a resposta foi de que iria conceder para Campinas, o INPC de 3,83% e vale refeição em R$ 29,00. Sobre a equiparação dos valores do seguro de vida, contribuição assistencial, e as cláusulas da bolsa de estudo e estabilidade de férias, a empresa concordou.

A justificativa para a diferença foi de que em São José dos Campos existe ACT desde 1987 e que o custo de vida é muito alto. A diretoria do SEAAC contestou a informação e recusou a nova proposta de 4% de reajuste, uma vez que em São José dos Campos o índice negociado foi de 6%, mais 1% de anuênio.

“O Sindicato não aceitou a proposta apresentada por significar a discriminação entre trabalhadores de Campinas”, justificou a presidente do SEAAC Campinas e Região, Elizabete Prataviera.

Ficou definido na audiência de mediação que será instaurado Dissídio Coletivo com concordância da empresa, para que a Justiça defina o índice a ser aplicado.

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