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Amazon contrata 500 mil e dobra salário

Na pandemia, explodiu o comércio eletrônico, com aumento exponencial no sistema de entregas. Quem expressa melhor esse quadro é a Amazon.

A Amazon contratou 500 mil pessoas em sua rede mundial, no ano passado, e nos Estados Unidos passou a pagar US$ 15,00 a hora – o dobro do valor-hora do salário mínimo local. O aumento do valor da hora acontece após uma série de críticas de sindicalistas e autoridades trabalhistas dos EUA à empresa, especialmente em relação às condições de trabalho dos funcionários durante a pandemia da covid-19, submetidos a cotas de produtividade em meio ao risco de contaminação pelo vírus.

O avanço, em menor medida, porém, também ocorre no Brasil, com a abertura de diversos CD – Centros de Distribuição. Em Guarulhos, Grande SP, só a Magalu anunciou a contratação de 500 empregados para seu novo Centro de Distribuição. “Todos contratados via CLT e respeitando a Convenção Coletiva”, informa o Sindicato dos Comerciários.

O aumento na Amazon faz puxar pra cima salários em outras empresas. Trata-se de mão-de-obra com baixa qualificação, mas esses trabalhadores, agora, veem oportunidade de ganhar mais e negociar aumento de benefícios.

O Valor Econômico de quinta (24) republicou matéria do Financial Times. Um dos dirigentes da Levi Strauss anunciava intenção de elevar os salários nas suas fábricas. E choramingava: “A Amazon não hesita em pagar US$ 20,00 por hora.”

Biden – O presidente Democrata tenta, sem sucesso, elevar o valor-hora do salário mínimo, que está há 12 anos no mesmo valor.

Centro de Distribuição da Amazon em Cajamar-SP

Fonte: Agência Sindical/ Valor Econômico

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