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Centrais sindicais planejam manifestações contra perda salarial na inflação

A Força Sindical disse à coluna da jornalista Joana Cunha, no Painel da Folha SP, que o assunto será o principal item do atos do 1º de Maio

Lideranças sindicais afirmaram à jornalista Joana Cunha, do Painel da Folha SP que a escalada da inflação vai deixar as negociações salariais deste ano mais nervosas. João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, explica que o atual cenário da pandemia pode ajudar a organizar a volta das manifestações de rua para pressionar por reposição das perdas salariais. “O assunto será o principal item das mobilizações do 1º de Maio”, ressalta Juruna.

“Nesse período, os sindicatos farão as negociações salariais, mas também vamos chamar manifestações de rua para cobrar o custo de vida. Hoje, temos condições de saúde que permitem manifestações”, afirma Juruna.

Segundo ele, as mobilizações também vão pressionar por mudanças na política econômica para reduzir a carga inflacionária sobre a população.

O presidente da UGT, Ricardo Patah, diz que tem tentado antecipar as negociações coletivas neste ano, em razão do atual cenário extremamente delicado. “São muitos ingredientes que fazem com que a situação em torno das negociações fique mais complicada, como a pandemia ainda presente, crise econômica, desemprego, desalento, guerra na Ucrânia, eleições, polarização. Isso significa que vamos ter disputas malucas, ódio. Para não contaminar as negociações coletivas próximas, estamos antecipando todas”, diz Patah.

Fonte: Rádio Peão Brasil

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