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Metroviários em greve sugerem liberar catracas

Após alertas e adiamentos, os metroviários paulistas cruzaram os braços, nesta quinta (23/03). Eles querem receber o abono referente à Participação nos Resultados, atrasado desde 2020. Também reivindicam concurso público para novas contratações.

A decisão foi tomada em assembleia na noite da quarta, 22, após audiência de mediação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que terminou sem acordo.

Contratação – Há tempos, o Sindicato dos Metroviários de SP denuncia a falta de funcionários. No início dos anos 1990, o Metrô transportava cerca de dois milhões de passageiros por dia, com 10 mil empregados. Hoje, são transportados em torno de 3,7 milhões de usuários, com um efetivo de cerca de 7 mil trabalhadores.

População – Na tentativa de minimizar os impactos na população, o Sindicato dos Metroviários de SP propôs à Companhia do Metrô e ao governo do Estado a liberação das para os usuários.  A proposta foi acatada pelo TRT, que entendeu ser uma forma de evitar transtornos pra população.

Segundo Alex Fernandes, diretor do Sindicato, por volta das 9 horas, a Companhia se pronunciou e aceitou a proposta.  No início da manhã, a entidade orientou os metroviários a retomar os postos de trabalho pra que as estações fossem abertas com as catracas liberadas.”Atenderemos a população com toda a segurança. Após anos de desafio, será a primeira vez que faremos a catraca livre em nosso protesto”, informa Alex.

Camila Rodrigues, presidente do Sindicato, diz: “Nosso patamar de negociação mudou. Agora a gente pode mostrar para a população que nosso objetivo não é prejudicar ninguém”.

Ainda nesta quinta, a categoria volta a se reunir para definir os rumos do movimento.

Fonte: Agência Sindical

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