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Milhares de trabalhadores do setor sucroalcooleiro da região sofrem perdas salariais há dois anos

Os últimos dois anos tem sido bem complicados para os milhares de trabalhadores do setor do etanol da região de São José do Rio Preto. Enquanto as usinas de etanol e açúcar aumentaram seus faturamentos e produções, os trabalhadores acabaram não recebendo aumento salarial. Os executivos das 16 usinas e destilarias jogaram a culpa na pandemia da Covid-19. Mas essa justificativa cai por terra quando vemos os números de exportação de açúcar só aumentar e o preço do etanol disparar a cada ano. Os donos de usina só acumulam lucros.

“Em 2020 não tiveram nenhum aumento, no ano passado teve somente a reposição da inflação, e ainda parcelada. E agora? Como vai ser? Vão deixar os trabalhadores passarem necessidade? Vão colocar a culpa em quem? Na seca? Porque já está chovendo e o campo se recupera fácil. Essa perca que tivemos nos últimos dois anos o trabalhador está sentindo muito forte no bolso. Na negociação desse ano os usineiros precisam nos apresentar algo bom para os trabalhadores”, afirmou o presidente do Sindicato dos Químicos de São José do Rio Preto, João Pedro Alves Filho, que representa mais de 6 mil trabalhadores do setor.

O Sindicato permaneceu durante toda a pandemia ao lado do trabalhador. Entregou mais de 100 mil máscaras para os trabalhadores, um investimento de mais de R$ 250 mil. Foi um investimento que salvou vidas. “Todos os trabalhadores receberam seis máscaras cada. Nas três oportunidades entregamos kits, contendo duas máscaras”, afirmou o presidente do Sindicato que em 2022, além de negociar com o setor patronal sucroalcooleiro também vai lutar por melhores salários e condições dignas para os trabalhadores do setor farmacêutico e da reciclagem. O setor químico não terá negociação nesse ano, porque no ano passado o acordo foi fechado para dois anos.

Fonte:  Sindicato dos Químicos de São José do Rio Preto

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