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Sem acordo, campanha dos motoristas e cobradores de São Paulo vai ao TRT

Categoria, com data base em 1º de maio e até agora sem acordo, decretou “estado de greve” no início do mês

Empresas alegam falta de investimento do poder público, e sindicato lembra que trabalhadores estão sentindo os efeitos da inflação crescente – Imagem: Reprodução

Sem acordo nas negociações, a campanha salarial de motoristas e cobradores de São Paulo chegou à Justiça. O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) conduzirá audiência de conciliação nesta sexta-feira (23), a partir das 16h. A categoria tem data-base em 1º de maio.

No último dia 6, os trabalhadores decretaram “estado de greve”, devido ao impasse na negociação com as empresas. A reivindicação é de reajuste de 7,59%, índice correspondente ao INPC acumulado em 12 meses, até abril (véspera da data-base). E vale-refeição de R$ 28, ante os R$ 25,20 atuais, o que corresponde a um aumento aproximado de 11%.

Na assembleia, o presidente do sindicato da categoria (Sindmotoristas), Valdevan Noventa, comentou sobre a possibilidade de o poder público excluir 1.147 dos 14 mil ônibus do sistema, para reduzir custos. Isso poderia significar o corte de 6 mil postos de trabalho, entre motoristas, cobradores e outros profissionais do setor, segundo ele.

Ainda segundo o sindicato, as companhias afirmam que não podem avançar na proposta porque a prefeitura não aumenta o investimento no setor. Já a entidade lembra que a inflação atinge diretamente os trabalhadores. “Estamos falando do essencial”, disse Noventa. “Tudo subiu, o arroz, feijão, carne, luz, água, aluguel”, acrescentou.

Fonte: Rede Brasil Atual

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