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Governador do RS quer que professores se ajoelhem e assinem termo de humilhação

Por Luiz Muller

Aos que aceitarem se ajoelhar, o governador promete parcelar os cortes em até seis vezes - Créditos: Foto: CPERS Sindicato
Aos que aceitarem se ajoelhar, o governador promete parcelar os cortes em até seis vezes / Foto: CPERS Sindicato

Eduardo Leite (PSDB) quer reduzir o menor salário do Brasil

O Rio Grande do Sul paga aos professores o menor salário do Brasil, que está atrasado e parcelado há 50 meses. E o governador Eduardo Leite (PSDB) quer reduzir o menor salário do Brasil. Os professores entraram em greve e o governador quer cortar o ponto e não pagar os salários dos dias paralisados, mas quer que eles voltem ao trabalho. Aos que aceitarem se ajoelhar, o governador promete parcelar os cortes em até seis vezes.

Mas o fato é que se os professores não voltarem não fecha o ano letivo e o governador terá que responder por isso. Aí o governador exige que recuperem os dias, como sempre fizeram em greves, e mesmo assim vai cortar o ponto. É o mesmo governador que em uma canetada fez uma lei que praticamente acaba com a Educação Infantil no RS, embora ela faça parte da estrutura da Educação Brasileira.

Para tentar derrubar o Movimento dos Professores, ele quer “negociar individualmente” com mais de 45 mil professores da ativa e abandonar de vez todos os professores aposentados. inclusive a professora que o formou e que passou um pito nele através de um vídeo. Ele acha que professores são gasto desnecessário para o presente e o futuro e diz isso na maior cara dura.

Como ele quer negociar individualmente com 45 mil professores?

Fazendo cada um, individualmente, ir na sua regional e assinar um “termo de humilhação eterna”, onde eles confirmarão que aceitam o castigo de perder o salário que nem receberam ainda, e que concordam com a humilhante redução de direitos e salários, que até agora não foi aprovada pelos deputados, justamente por que houve resistência coletiva dos professores organizados em seu sindicato, o CPERS.

Trecho do jornal Zero Hora de 08/01/2020 / Reprodução

Fonte: Brasil de Fato

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