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Aposentadoria de parlamentar é em média 7,5 vezes superior a do INSS

Anualmente a União gasta o montante de R$ 164 milhões para pagar 1.170 aposentadorias e pensões para ex-deputados federais, ex-senadores e dependentes de ex-congressistas. Com este valor seria possível bancar a aposentadoria de 6.780 pessoas com o benefício médio do INSS, que é de R$ 1.862,00. Fora isso, o teto de pagamento pelo INSS é de R$ 5.189,00, já o plano de seguridade dos congressistas é de R$ 33.763,00.

Para ex-parlamentares a aposentadoria média é de R$ 14,1 mil, todo o reajuste feito nos salários de deputados e senadores também é repassado para sua aposentadoria. Em caso de morte, sua viúva ou os filhos (até os 21 anos) passam a receber a pensão.

O responsável por levar adiante a Reforma da Previdência no governo, já é aposentado pela câmara, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha recebe R$ 19.389,60 por mês, além do salário de ministro que é de R$ 30.934,70. Ele se aposentou em 1999 aos 53 anos após seu primeiro mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul.

O antigo Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), extinto em 1997 após um rombo de R$ 520 milhões, permitia que o parlamentar se aposentasse com 8 anos de contribuição e com 50 anos de idade. Atualmente o rombo do IPC está em R$ 2 bilhões.

Atualmente pelo INSS, são necessários no mínimo 15 anos de contribuição e 60/65 (mulheres/homens) anos para se aposentar por idade ou 30/35 anos de contribuição para se aposentar por tempo de serviço.

Fonte: Estadão

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