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Taxa de desemprego se mantém baixa: 5,6%, segundo IBGE

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6%, segundo IBGE. Descubra os fatores que contribuíram para essa redução e o impacto no mercado.

A taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em setembro de 2025. É o menor nível da série histórica iniciada em 2012. Os dados são da Pnad Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE.

O número de pessoas desempregadas chegou a 6,045 milhões — o menor contingente desde o início da pesquisa. O recuo foi de 3,3% no trimestre (menos 209 mil pessoas) e de 11,8% em um ano (menos 809 mil). Já a população ocupada manteve-se estável, em 102,4 milhões de trabalhadores, permanecendo em patamar recorde. O nível de ocupação ficou em 58,7% e o número de empregados com carteira assinada bateu novo recorde: 39,2 milhões.

A taxa composta de subutilização também atingiu o menor nível da série (13,9%). O contingente de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas caiu para 4,5 milhões, o menor desde 2016. A força de trabalho potencial recuou para 5,2 milhões, e o número de desalentados caiu para 2,6 milhões — menos da metade do registrado no auge da pandemia (5,8 milhões em 2021).

Agropecuária e construção em alta, mas comércio recua

Entre os dez grupamentos de atividade analisados, dois apresentaram crescimento no trimestre:

  1. Agropecuária (alta de 3,4%, ou mais 260 mil pessoas) e;
  2. Construção (alta de 3,4%, ou mais 249 mil).

Tiveramcredução no número de ocupados:

  1. Comércio (-1,4%, ou menos 274 mil) e;
  2. Serviços domésticos (-2,9%, ou menos 165 mil).

Informalidade estável e avanço dos empregos formais

A taxa de informalidade permaneceu em 37,8% da população ocupada, equivalente a 38,7 milhões de trabalhadores informais, estável em relação ao trimestre anterior, mas abaixo dos 38,8% registrados em 2024.

O número de empregados com carteira assinada voltou a bater recorde (39,2 milhões), com crescimento anual de 2,7% (mais 1 milhão de pessoas). No setor público, o contingente de 12,8 milhões ficou estável no trimestre, mas subiu 2,4% no ano.

Rendimentos e salário médio voltam a bater recordes

O rendimento médio real dos trabalhadores também foi recorde, crescendo 4,0% no mesmo período.

Entre os setores, o maior ganho no trimestre foi em alojamento e alimentação (+5,5%). Na comparação anual, houve crescimento em agropecuária, construção, atividades financeiras e administrativas, administração pública e serviços domésticos.

Fonte: Rádio Peão Brasil