Artigos de menuUltimas notícias

Lula pede à classe trabalhadora que ajude a reconstruir o Brasil

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoia e se compromete com as prioridades da pauta da classe trabalhadora, e não poderia ser diferente vindo de um ex-operário que se tornou o governante mais popular e bem avaliado da história do país. O diferencial é que esse apoio seja manifestado diretamente por Lula a representantes de todas as centrais sindicais, que de forma unitária construíram essa pauta e também a resistência e luta que o elegeu.

Lula manifestou seu apoio durante encontro com lideranças sindicais, realizado nesta quinta-feira, dia 1 de dezembro, no CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília

O Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na manhã desta quinta-feira (1 de dezembro), lideranças sindicais para debater propostas da classe trabalhadora que constam na Conclat 2022, para entre outras medidas, ajudar a acelerar o desenvolvimento econômico do Brasil, com geração de empregos com direitos. O encontro aconteceu no CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical destaca que, entre as medidas defendidas pelo movimento sindical, serão apresentadas ações para geração de empregos de qualidade, aumento dos salários, proteção dos direitos trabalhistas, recriação do Ministério do Trabalho e também da Previdência, combate às desigualdades, proteções sociais e previdenciárias, a defesa da democracia, da soberania e da vida.

“O Brasil precisa ter, urgentemente, um olhar para o bem-estar social, com o compromisso de mudanças no rumo do desenvolvimento brasileiro, com ênfase nas questões do trabalho, na proteção da vida e no fortalecimento da democracia”, defende Miguel Torres, que é também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi e região e da CNTM – Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos.

Trabalho

Lula, que foi metalúrgico, começou sua trajetória política como líder sindical em São Paulo. O presidente sempre teve relação próxima com as centrais sindicais, que no momento têm representa

ntes do grupo temático sobre mercado de trabalho da equipe de transição. Esse grupo técnico já adiantou que vai propor a Lula o abandono das propostas do governo Jair Bolsonaro (PL) que tratam da criação da chamada carteira verde amarela e da reforma administrativa. 

A reforma administrativa, já aprovada em uma comissão especial da Câmara, tem como objetivo alterar as regras para os futuros servidores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, estados e municípios. 

A carteira verde e amarela foi uma proposta de flexibilização de regras trabalhistas elaborada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, com a finalidade de estimular o emprego de jovens ao reduzir os custos das contratações de funcionários pelas empresas 

O grupo técnico também defende regulamentar o trabalho por meio de aplicativos, uma preocupação que Lula externou ao longo da campanha eleitoral. 

Sobre a pauta da CONCLAT

O documento aprovado na Conclat-2022 tem, em abril, tem, no total, 63 reivindicações e propostas divididas em quatro eixos: 

  • Prioridades 
  • Desenvolvimento Sustentável com Geração e Emprego e Renda 
  • Trabalho Emprego e Renda e Estado 
  • Políticas Públicas 

Entre esses 63 itens, o documento defende a instituição de uma política de valorização do salário mínimo, um programa de renda básica, políticas de geração de trabalho e renda, proteção dos desempregados, revisão da política de preços para produtos essenciais. A pauta foi elaborada a partir dos documentos dos congressos das nove centrais. Leia a íntegra do documento aprovado na Conclat 2022. 

Entidades no encontro

Veja a seguir quais entidades participaram do encontro com Lula (segundo a assessoria do presidente eleito): 

CUT
Força Sindical
UGT
CTB
NCST
CSB
Intersindical Central Sindical
Pública
Conlutas
Intersindical Instrumento de Luta
Fequinfar
Bancários
Contraf
Metalúrgicos do ABC
Apeoesp
Contag
FUP
Metalúrgicos Grande Curitiba
Federação dos Metalúrgicos de São Paulo
Eletricitários
Trabalhadores da Construção SP
Fenamoto

Fonte: Força Sindical/com informações do G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.