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Março Mulher: Trabalhadoras definem ações para 2017

Março é um mês especial para as trabalhadoras da Força Sindical. Apesar de o Dia Internacional da Mulher ser 8 de março, cada sindicato, federação ou confederação realiza o seu ato ao longo do mês, onde cada bandeira de luta é debatida em todos os detalhes. Neste ano, estes debates aconteceram nos dias 7, 8 e 9 em Praia Grande, com a participação de mais de trezentas mulheres, oriundas de todos Estados e cidades do Interior paulista.

Além dos problemas que afetam as mulheres, como a violência, as trabalhadoras também resolveram fazer uma carta de repúdio à reforma da Previdência, que determina idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres. As sindicalistas vão entregar o documento ao deputado Paulo Pereira da Silva, Paulinho, Solidariedade-SP, que se encarregará de entregá-lo ao Congresso Nacional, informa Maria Auxiliadora dos Santos, secretária Nacional da Mulher da Força Sindical.

O ponto forte da plenária nacional realizada em Praia Grande foram os debates feitos nos grupos de trabalho. Eles são importantes para ordenar as ações que serão desenvolvidas ao longo do ano por sindicatos, federações, confederações e as instâncias estaduais da central. “A presença de companheiras de todo o País torna esta discussão muito rica porque elas vivem diferentes experiências”, explica Auxiliadora.

As mulheres debatem temas que afetam o cotidiano, como a violência doméstica, que é universal e atinge de maneira silenciosa milhares de mulheres de todas as classes sociais. A violência pode ser física, psicológica, verbal e patrimonial. No trabalho, a violência é moral e sexual. Outra bandeira é o empoderamento, ou seja, mais mulheres nos cargos de poder. “Vamos estabelecer metas para concretizá-la, ou seja, conquistar, de fato, estes cargos na estrutura sindical”, diz Auxiliadora, que estimulou suas companheiras a trabalharem neste sentido.

As mulheres fizeram um apitaço nas ruas de Praia Grande que, para as trabalhadoras, é uma forma de dizer “nenhum direito a menos”. Também foi feita uma homenagem a Nair Goulart, 1ª secretaria da Mulher da Força, falecida em setembro.

Fonte: Força Sindical

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