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Bancários denunciam ataques do Santander com demissões e cortes

Em live nos canais do sindicato, especialistas debateram a ofensiva do banco contra os funcionários em plena crise sanitária

Divulgação

Debate destacou também expõe ataques aos fundos de pensão e planos de saúde dos trabalhadores do banco

Primeiro banco a romper com o compromisso de não demitir funcionários em plena pandemia do novo coronavírus, o Santander será tema de debate virtual promovido pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, nesta quinta-feira (18), a partir das 19h30. Na live, que será transmitida pelas redes sociais da entidade, especialistas revelam o panorama das demissões. E chamam atenção para os “ataques aos fundos de pensão e planos de saúde dos trabalhadores” que vêm sendo promovidos pelo Santander no Brasil. 

O banco, de controle espanhol, chegou a declarar de forma pública apoio à campanha “não demita”, no início desta crise. Mas violou o compromisso no último dia 5, quando dispensou ao menos 15 trabalhadores sem justa causa. Funcionários do Santander ainda denunciam um aumento constante de cobranças pelo cumprimento de metas, inclusive com ameaças de desligamento da empresa. 

A dirigente e secretária executiva do Sindicato dos Bancários Maria Rosani debate as decisões do banco com o presidente da Associação dos Funcionários do Grupo Santander Banespa, Banesprev e Cabesp (Afubesp), Camilo Fernandes. Também participa o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Júnior. 

#SantanderRespeiteOBrasil

O debate é parte da campanha #SantanderRespeiteOBrasil. Na terça (16), bancários realizaram atos em agências e departamentos da instituição financeira contra o que chamam de “arbitrariedades e abusos”. O sindicato ainda teme cortes nos salários e benefícios dos funcionários que estão em home office.

A entidade lembra que nos últimos dias, o presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial, vem manifestando o interesse do banco em manter os trabalhadores em regime de teletrabalho permanente, reduzindo a remuneração e demais despesas. 

“Na Espanha, o Santander tem agido de forma totalmente diferente. O que deixa claro que por aqui a direção optou por se alinhar com Bolsonaro na tentativa de enfraquecer as quarentenas e de prejudicar os trabalhadores”, declarou Rosani em entrevista à RBA. A dirigente critica o desprezo do banco pela realidade brasileira. Ainda no primeiro trimestre deste ano, o Santander registrou um ganho na ordem de R$ 3,8 bilhões. O montante 10% maior do que o mesmo período em 2019. 

Você pode acompanhar o debate virtual pelo FacebookYoutube e Twitter do Sindicato dos Bancários. 

Fonte: Rede Brasil Atual

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