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Black Friday: veja os principais golpes e saiba como evitá-los

Com aumento das promoções e do volume de compras, é comum que se intensifiquem os golpes

Black Friday: veja os principais golpes e saiba como evitá-los

Na próxima sexta-feira (28), será realizada a Black Friday, considerada uma das datas mais importantes para o setor varejista. Neste ano, a data coincide com o dia em que cai a primeira parcela do 13º dos trabalhadores. Com o aumento das promoções e do volume de compras, porém, é comum que se intensifiquem os golpes.

A Associação Brasileira de Inteligência Artificial e E-commerce (Abiacom) prevê que o comércio eletrônico brasileiro movimente R$ 13,34 bilhões durante a Black Friday. Levantamento do Google mostra que 60% dos entrevistados pretendem fazer compras na data.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o período pode esconder riscos. Quadrilhas aproveitam que os consumidores são bombardeados por ofertas para aplicar fraudes usando técnicas de engenharia social. Os golpistas se passam por empresas conhecidas, bancos ou lojas específicas para convencer usuários a fornecerem dados pessoais, senhas ou informações confidenciais, que depois são usados para golpes financeiros.

A ABBC (Associação Brasileira de Bancos) listou os principais golpes aplicados durante a Black Friday. A informação é da Folha de São Paulo. Veja:

Principais golpes durante a Black Friday

Promoções com temporizador

Uma estratégia comum é a oferta acompanhada de um cronômetro que promete descontos altos por tempo limitado. Em anúncios enviados por email, redes sociais ou aplicativos, consumidores em busca de itens como smartwatches podem se deparar com supostas promoções de 50% válidas por apenas um minuto, artifício que induz decisões impulsivas.

A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) orienta que promoções sejam buscadas diretamente nos sites oficiais ou aplicativos verificados, evitando acessos por links suspeitos.

Indicação de novos clientes

Há também golpes que condicionam descontos à indicação de outras pessoas. Segundo a ABBC, criminosos oferecem produtos, como conjuntos de joias por R$ 200, desde que o usuário compartilhe um link com cinco contatos. A prática dissemina mensagens falsas e pode instalar vírus que capturam dados pessoais.

Em muitos casos, páginas falsas reproduzem visualmente lojas conhecidas para enganar o consumidor. A recomendação é digitar o endereço oficial no navegador e checar com cuidado a URL antes de finalizar qualquer compra.

Celebridades criadas com IA

Fraudes com uso de inteligência artificial também têm crescido. Vídeos em que celebridades divulgam promoções de jogos ou produtos são, muitas vezes, fabricados digitalmente para simular voz e aparência, dando credibilidade ao golpe.

A ABBC enfatiza que ofertas desse tipo raramente são divulgadas sem apoio dos canais oficiais das marcas. O consumidor deve verificar publicações autênticas, denunciar anúncios suspeitos e observar sinais de manipulação, como falhas de sincronização entre áudio e imagem.

Golpe da falsa central de atendimento

Outra tática envolve criminosos que se passam por representantes de bancos ou operadoras de cartão e informam supostas compras suspeitas para obter dados pessoais. Com informações como códigos e senhas, eles conseguem acessar contas e realizar transações.

Instituições financeiras ressaltam que jamais solicitam dados sensíveis por telefone, mensagens ou WhatsApp. Em caso de dúvida, o contato deve ser imediatamente encerrado e o cliente deve buscar os canais oficiais.

Como se proteger?

A Febraban reforça que consumidores devem priorizar sites conhecidos e verificar a reputação de lojas menos populares em plataformas de reclamação. Compras não devem ser realizadas em computadores públicos, e informações bancárias não devem ser inseridas em dispositivos de terceiros.

Também é importante checar opções de pagamento, políticas de troca e devolução, e, quando disponível,  optar por mecanismos de compra garantida.

Para transações online, a recomendação é utilizar cartões virtuais e ativar serviços de notificação imediata de compras. Em lojas físicas, é fundamental conferir o valor na máquina antes de digitar a senha e inserir o cartão pessoalmente. Em situações de grande movimento, há risco de troca do cartão por golpistas, alerta a federação.

No Pix, o pagamento deve ser feito dentro do ambiente da loja virtual, sempre conferindo os dados do recebedor antes da transferência.

Em compras via boleto, o pagador deve verificar o nome do beneficiário exibido no aplicativo ou site do banco. Caso o nome não corresponda à empresa onde a compra foi realizada, o pagamento deve ser imediatamente interrompido.

Fonte: ICL Notícias