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Cai a renda e o número de contratos de trabalho com prazo indeterminado

Dados do Ministério da Economia revelam que em 2018 e 2019 houve redução dos salários e redução nos contratos celetistas no Brasil.

A construção civil foi um dos setores que mais gerou empregos.

Apesar do avanço de  quase 2% no número de empregos formais em 2019, a média salarial dos trabalhadores caiu 1,31% na comparação com o ano anterior, segundo balanço apresentado nesta segunda-feira, 26, pelo Ministério da Economia.

Em 2018 o país registrou 46.631.115 empregos formais, e em 2019, 47.554.211. O número segue abaixo de 2013, 2014 e 2015, antes da reforma trabalhista (de 2017) quando o estoque chegou perto de 49,5 milhões de vagas.

O setor em que o mercado de trabalho mais se expandiu foi a construção, com avanço de 9,64%. Em seguida, foram comércio (2,56%), indústria (1,77%) e serviços, que, apesar da alta de mais modesta (1,44%), é a área que mais emprega no país.

O setor de agropecuária, ao contrário da tendência de crescimento, apresentou redução no emprego formal em 2019, com queda de 1,03%.

Ainda seguindo as tendências de precarização impostas pela reforma trabalhista, entre 2018 e 2019 houve uma redução nos contratos celetistas com prazo indeterminado, enquanto que os de prazo determinado ganharam maior peso — de 1,1% para 14% no período — entre os vínculos pela CLT no país. Além disso, os dados divulgados também mostram que  o Brasil continua na tendência de reduzir os salários dos trabalhadores formais, o que já havia sido identificado em 2018. A remuneração média caiu de R$ 3.213,14, em 2017, para R$ 3.198,05, em 2018, e para R$ 3.156,02 no ano passado.

Fonte: Rádio Peão Brasil/com Folha de São Paulo

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