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Devedores do INSS respondem por três vezes o déficit total

Segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda, débitos somam R$ 426 bi

Os devedores da Previdência Social acumulam uma dívida de R$ 426,07 bilhões, quase três vezes o atual déficit do setor, que foi cerca de R$ 149,7 bilhões no ano passado. Na lista, que tem mais de 500 nomes, aparecem empresas públicas, privadas, fundações, governos estaduais e prefeituras. O levantamento foi feito pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

A antiga companhia aérea Varig, que faliu em 2006, lidera a lista com R$ 3,713 bilhões. O levantamento inclui outras instituições que também decretaram falência: Vasp, que encerrou as atividades em 2005 e teve a falência decretada em 2008, com dívida de R$ 1,683 bilhão; o antigo Banco do Ceará (Bancesa), com uma dívida de R$ 1,418 bilhão; e a TV Manchete, que tem débitos no valor de mais de R$ 336 milhões.

Grandes empresas também constam entre os devedores da Previdência, como a mineradora Vale (R$ 275 milhões) e a JBS, da Friboi, com R$ 1,8 bilhão, a segunda maior da lista.

A lista inclui ainda bancos públicos e privados, como a Caixa Econômica Federal (R$ 549 milhões), o Bradesco (R$ 465 milhões) e o Banco do Brasil (R$ 208 milhões).

Servidor público
O deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator da proposta de reforma da Previdência, afirmou que o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria exigido de trabalhadores do setor privado pode ser diferente do exigido de trabalhadores do setor público. Pelo projeto enviado pelo governo, os trabalhadores terão que comprovar no mínimo 25 anos de contribuição para solicitar o benefício aos 65 anos de idade.

Ele disse que as exigências poderiam variar porque o servidor público tem estabilidade em seu emprego, mas ressaltou que a questão está em aberto.

Michel Temer e Arthur Maia
“Governo reformista”. O presidente Michel Temer disse nessa segunda-feira, dia 20, que seu governo é um “governo reformista”. Para representantes do agronegócio paulista, disse querer entregar um país nos trilhos ao seu sucessor. Ele citou o teto de gastos do governo, a reforma da Previdência e do Trabalho.

Fonte: O Tempo BH

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