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Protesto:Centrais lutam por empregos e direitos

Hoje, às 10 horas, os sindicalistas mostram aos patrões e ao governo que não aceitam voltar à época da escravidão

A proposta da CNI soa como provocação, mas na verdade os empresários sonham com a retirada de direitos dos trabalhadores para economizar e elevar o faturamento, sem buscar outras alternativas, para aumentar seus lucros. “Temos de intensificar a mobilização contra o ataque dos patrões”, diz Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal pelo Solidariedade-SP nas reuniões com os filiados.

“Todos sabem que os patrões querem mesmo é retirar direitos”, declara Paulinho. “Os empresários se reúnem com o governo (Executivo, Legislativo e Judiciário) e dizem considerar prioritárias reformas, como a da Previdência. Os trabalhadores desejam encontrar saídas para que a Previdência tenha uma boa saúde financeira, e os patrões consideram que só se chega a este objetivo cortando direitos. Não concordamos e temos que nos contrapor a isto”, destaca Paulinho.

“A mobilização dos trabalhadores aumenta o poder de fogo das centrais no momento da negociação”, ressalta Juruna. A expectativa é que o local da negociação seja o Congresso Nacional, que deverá receber do governo projetos que retiram direitos dos trabalhadores.

Estados
Ocorrerão manifestações em Florianópolis-SC, Belo Horizonte-MG, Porto Alegre-RS, Maceió-AL e Campo Grande-MS.

Na capital catarinense, as centrais farão um grande ato, com concentração em frente à Udesc a partir das 13 horas. O ato reunirá trabalhadores e estudantes de diferentes regiões de SC que, em caminhada, irão até a sede da Fiesc levar o recado das centrais, que não aceitam que a classe trabalhadora “pague o pato” pela crise econômica e política do País.

Os trabalhadores pleiteiam a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial; redução da taxa de juros; retomada do investimento público em infraestrutura produtiva social e urbana; e a retomada e ampliação dos investimentos no setor de energia, em especial a Petrobrás.

Em Minas, o Dia Nacional de Luta Pelo Emprego e Direitos será na Praça Afonso Arinos, no centro de Belo Horizonte. O ato, marcado para começar às 16 horas, já movimenta ativistas de vários ramos de atividade, pois é encarado como uma resposta do campo popular à ideia de reduzir direitos e privatizar ainda mais o Estado.

O presidente da Federação Mineira dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes (Fequimfert), Carlos Cassiano, anunciou que será intensificada a campanha que a central já promove contra a perda de direitos. Também terão atos os seguintes Estados: ES, PR, RJ, AC, AM, BA, CE, MA, PA, PE, SE, TO, MT e GO.

Metalúrgicos de São Paulo param uma hora
Os metalúrgicos de São Paulo vão paralisar a produção de quarenta fábricas na Capital, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, em protesto contra a ameaça de retirada de direitos.

O ato também será realizado em diferentes cidades do Brasil.

“Os trabalhadores poderão seguir para a avenida Paulista ou não, mas o importante é que debatam e entendam o que os empresários e governo querem fazer com as leis que regem seus empregos”, Miguel Torres, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de S.Paulo.

Fonte: Força Sindical

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