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Salário defasado e atraso do 13º é o motivo da greve das/os trabalhadoras/es em educação de Minas Gerais

As/os trabalhadoras/es em educação da rede estadual de Minas Gerais iniciaram sua greve no dia 11 de fevereiro, por tempo indeterminado.

A decisão foi tomada em assembleia realizada no dia 5 de fevereiro contra a desvalorização dos professores e trabalhadores da educação por parte do Estado.

Uma das reivindicações das/os professoras/es é o pagamento do piso salarial (luta que já leva 12 anos). Atualmente, a categoria recebe menos de R$ 2 mil, enquanto o Piso Nacional da Educação é de R$ 2.886,24, previsto em lei.

Outra luta é pelo pagamento do 13º salário dos/as servidores/as que ainda não receberam o benefício referente a 2019.

Além disso pautam o fim da redução dos postos de trabalho na rede estadual, vinculada também à criação de um sistema online de matrículas, que tem colocado limitações às matrículas de estudantes e dificultado o acesso à educação.

De acordo com Paulo Henrique Fonseca, diretor estadual o SindUTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), com esse sistema, o governo tem excluído muitas pessoas, colocando alunos/as em escolas longe de suas casas, separados/as dos/as irmãos/ãs, fazendo com que muitos tenham que procurar vaga na rede municipal e até mesmo no setor privado.

Em tempos de tantos retrocessos, é necessário recordar que, mesmo em um contexto de tantos ataques, a educação é um direito constitucional, que deve ser assegurado em todos níveis  de governo. Segundo o SindUTE, “no ano passado, a categoria viu uma política de desemprego ser implementada a partir de milhares de demissões no programa “Escola de Tempo Integral”, com o Plano de Atendimento, fusão de turmas, municipalização de escolas estaduais e redução do Quadro Escola”.

O Sinpro Minas se solidariza com a luta dos/as professores/as e demais servidores/as da rede estadual, por entender que a luta por uma educação pública e de qualidade é reflexo de uma política de valorização de todas/os trabalhadores/as, estudantes e comunidade escolar. Que esta greve fortaleça a resistência contra a crescente retirada de direitos.

Fonte: Sinpro Minas

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