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Sindicalistas do PDT repudiam retrocessos do Plano Temer

O Movimento Sindical Nacional do PDT é crítico ao documento “Uma ponte para o futuro”, com o qual o PMDB visa tornar o vice Michel Temer uma alternativa de poder, em lugar da presidente Dilma.

O documento recomenda flexibilização trabalhista e abandono do controle nacional sobre o pré-sal.

A Agência Sindical entrevistou o metalúrgico Milton Cavalo, de Osasco, na Grande São Paulo, eleito coordenador nacional do movimento sindical pedetista na quarta-feira, dia 6, em Brasília. O Sindicato de Osasco é filiado à Força Sindical.

Segundo Cavalo, o chamado Plano Temer peca ao reacender a polêmica entre negociado versus legislado. O coordenador do movimento sindical pedetista defende a prevalência do legislado. “É preciso ter base e amparo legal. Sem isso, se pode negociar tudo e o trabalhador acaba prejudicado, principalmente as categorias menos organizadas”, diz. E complementa: “A história de quem vai pagar o pato fica clara. Querem passar a fatura para os trabalhadores”.

Fiesp
Um dos mais persistentes defensores do impeachment de Dilma é o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Para Milton Cavalo, falta a Skaf a convivência com o chão de fábrica. “Ao contrário de empresários do setor produtivo, ele não vive o dia-a-dia de uma fábrica. Talvez por desconhecer essa realidade, o presidente da Fiesp apoie as propostas atrasadas do PMDB”, critica o sindicalista.

Educação
Ele menciona que os trabalhistas têm duas bandeiras históricas, que são a Petrobras e a Educação. Ele lembra que foi o então deputado de seu partido, André Figueiredo (hoje ministro das Comunicações), que conseguiu direcionar para a Educação parte do fundo do pré-sal. Para o sindicalista, as propostas do Plano Temer atingem essas duas bandeiras.

“Manter o petróleo sob controle nacional é questão de soberania, como defendia Getúlio Vargas. E destinar parte dos recursos do pré-sal para a Educação ajudará a concretizar o projeto de Darcy Ribeiro e de Brizola, em que a questão educacional é básica no processo de construção de uma Nação desenvolvida e soberana”, ele pondera.

Fonte: Agência Sindical

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