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Consciência Negra – Força intensifica luta contra desigualdades

O Dia da Consciência Negra será comemorado nesta quinta-feira, dia 20, em todo o País. “Os negros sempre lutaram contra a opressão organizando-se de várias formas, a exemplo do Quilombo dos Palmares, que teve como líder Zumbi. Atualmente, Movimento Sindical e Movimento Negro defendem, entre suas bandeiras, a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho”, declara Adalberto Galvão, Bebeto, secretário de Assuntos Raciais da Central. Ele foi eleito deputado federal pela Bahia.

Os sindicalistas negros da Força são muito atuantes na área de assuntos raciais. Entre eles estão Maria Rosangela Lopes, presidenta da Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais e Yara Pereira da Silva, diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi, que estão organizando a Marcha das Mulheres Negras para o dia 13 de maio de 2015, além de Francisco Carlos Quintino, secretário de Igualdade Racial da Força Sindical Estadual-SP. Para ele, “liberdade significa igualdade de oportunidades e equidade social. Houve evolução, mas muito acanhada”.

Bahia
Em Salvador, a partir de uma iniciativa da Força Sindical, Sindicatos filiados e movimentos sociais, será criada a Rede Sindical de Promoção da Igualdade Racial no Mundo do Trabalho. “O objetivo é discutir e formular estratégias para a superação da desigualdade de oportunidades por meio da criação de programas efetivos nos Sindicatos, a exemplo da inserção de cláusulas nas Convenções Coletivas que tratem do tema e que se preocupem com o combate à discriminação racial. A Rede funcionará como um espaço de atuação para o combate ao racismo, além de fomentar estratégias e propostas para a promoção da igualdade racial no mundo do trabalho”, afirma Bebeto.

Mas ainda existem muitas dificuldades. Estudo do Dieese sobre “Os negros no Trabalho” mostra que a inserção dos negros nos mercados metropolitanos foi superior à de não negros na maioria das regiões, porém com remuneração inferior em todas elas. “Em Salvador os ganhos por hora dos negros correspondeu a 59,8% do que receberam os não negros em outubro do ano passado”, declara Altair Garcia, técnico do Dieese.

Os trabalhadores negros também são raros em postos de comando, em agências bancárias ou shoppings de classe média. Na área econômica, os movimentos negros têm lutado por políticas públicas (cotas) na educação. A presidenta Dilma sancionou a lei que fixa cotas de 20% das vagas em concursos públicos. “Vamos lutar para que a medida seja cumprida”, diz Quintino.

Fonte: Força Sindical

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