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Centrais reforçam convocação do dia nacional de luta em 13 de agosto

Em defesa da aposentadoria, da educação e por empregos, o Fórum Nacional das Centrais Sindicais integrado pela CUT, CGTB, CSB, CSP Conlutas, CTB, Força Sindical, Intersindical, Nova Central Sindical (NCST) e UGT -, reunido nesta quinta-feira (18), em São Paulo, aprovou a participação no Dia Nacional de Mobilizações, Assembleias, Paralisações e Greves, em 13 de agosto.

Mesmo com algumas alterações na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 006/2019, da reforma da Previdência, a medida do governo de Jair Bolsonaro (PSL), que segue para votação em segundo turno na Câmara dos Deputados na primeira quinzena de agosto, as centrais avaliaram que as mudanças nas regras da aposentadoria ainda representam prejuízos enormes para a classe trabalhadora e que a luta deve continuar.

A decisão de se juntar a mobilização convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) no dia 13 de agosto, que a CUT e a UNE já haviam aderido, foi tomada depois que os sindicalistas avaliaram que a unidade na luta pode repetir as grandes mobilizações que vêm acontecendo desde abril deste ano.

“O 13 de agosto é a continuidade da luta do movimento sindical contra este projeto que foi aprovado na Câmara. Com a luta, a gente conseguiu amenizar a proposta, mas a reforma ainda tem pontos muito ruins para os trabalhadores e as trabalhadoras e será com mais luta que vamos conseguir sair vitoriosos”, disse o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

Na votação de segundo turno não poderá ser feita alterações no texto já aprovado na sexta-feira (12), mas pode ter pedidos de destaques para tirar itens do texto.

Para ser aprovada, a reforma da Previdência precisa de 308 votos em dois turnos de votação na Câmara e, depois, ser analisada pelo Senado Federal. O processo pode demorar em torno de 15 dias. Depois de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ ), seguirá para o plenário do Senado, onde poderá tramitar até 60 dias até ser aprovado ou não o texto. Se os senadores mudarem alguma coisa, o texto volta para a Câmara dos Deputados para ser votado novamente.

As centrais sindicais também aprovaram uma agenda de mobilização para intensificar a luta contra a reforma da Previdência de olho na possível votação do segundo turno na semana entre os dias 5 e 8 de agosto.

Confira a agenda:
Julho e agosto

29 a 02/08 – Pressão nas bases dos parlamentares, nas cidades onde moram, nos aeroportos e Semana Nacional de Coleta de assinaturas para o abaixo-assinado contra reforma da Previdência.

Agosto
5 a 12/08 – Semana de mobilização com panfletagens, denúncias dos que votaram contra a classe trabalhadora e pressão nos parlamentares em Brasília.

Fonte: Blog do Esmael Morais/com informações do Forum das Centrais Sindicais

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