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Diminui desocupação entre trabalhadores negros em SP

Com aumento do nível de ocupação e do emprego com carteira assinada, a inserção dos trabalhadores negros na região metropolitana de São Paulo voltou a crescer em 2013

Levantamento divulgado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) mostra que a diferença de remuneração entre funcionários negros e não negros continua alta – R$ 7,98 em média por hora contra R$ 12,22, respectivamente -, mas segue a tendência de queda iniciada há pouco mais de dez anos.

A distância entre as taxas de desemprego dos dois grupos manteve-se estável em 2013, passando de 2,4 em 2012 para 2,6 pontos percentuais, mas ainda nos menores níveis da década. Em 2002, a diferença era de 7,2 pontos percentuais. O indicador caiu de 12,4% para 12% entre os negros e de 10% para 9,4% entre os não negros.

Apesar de o desemprego ter caído menos, a ocupação avançou mais entre os negros, cerca de um ponto percentual. A taxa de desocupação mais elevada decorreu do nível de atividade mais elevado do grupo, em 63,2% da população em idade ativa, ante 62% registrado para os não negros. Em 2013 os negros representavam 35,9% da população economicamente ativa e 41,6% do total de desempregados.

Na distribuição por setores, a diferença mais significativa ocorre na construção civil, que empregava 9,8% dos ocupados negros e 6,1% de não negros. Nos serviços, a presença chegou a 55,4% dos empregados negros e a 56,8% dos não negros. No comércio, foi de 17,4% e 18,8%, respectivamente, e na indústria, de 16,2% e 17,2%. Em relação às garantias trabalhistas, a situação dos não negros era ligeiramente melhor: 62,1% dos ocupados tinham funções regulamentadas, ante 60,8% dos negros.

Fonte: Valor

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