Em 8 de março, o dia da mulher trabalhadora
A Força Sindical foi fundada em 8 de março de 1991, em São Paulo, mesma data em que, no ano 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte-americana de Nova Iorque, organizaram uma greve, ocuparam a fábrica e reivindicaram melhores condições de trabalho, como redução na carga diária de trabalho para dez horas e equiparação de salários com os homens. Na época, as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário e as mulheres ganham até um terço do salário dos homens no exercício de mesma função.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada.
Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, em ato de total desumanidade.
Em 1910, durante conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem às mulheres que morreram naquela fábrica. Somente em 1975, um decreto da Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a data.
Quando a data maior da luta feminina completa 159 anos e a Força Sindical 25 anos de fundação, Maria Nelcy Oliveira, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Pouso Alegre (SEESSPA), tesoureira da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Minas Gerais (FEESSEMG) e secretária de Políticas da Mulher da Força Minas, defende que o governo brasileiro, que é chefiado por uma mulher, ratifique a Convenção 156, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que prega a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no âmbito do trabalho, e, também, no quanto às responsabilidades familiares.
Assim, frisa a sindicalista, o Brasil poderá corrigir erro que faz do País o único do Mercosul sem ratificar a adesão à convenção internacional.
Fonte: Força Sindical-MG