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Entregadores de aplicativo realizarão greve no próximo 25 de janeiro

Eles trabalharam muito durante o período crítico da pandemia e hoje chegam a trabalhar por mais de 10 por dia, tudo isso sem direitos trabalhistas.

Os entregadores de aplicativos em cima de uma moto ou bicicleta tem trabalhado arriscando suas vidas para entregar comida para a população.

Com o início do novo governo Lula, os entregadores querem mudanças que tragam algum nível de proteção para eles e para isso realizarão a primeira paralisação em 25 de janeiro.

A paralisação está sendo organizada pela Aliança dos Entregadores de Aplicativos (AEA) e ocorrerá no Distrito Federal e em pelo menos outras três cidades de diferentes estados, como Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. A paralisação será nos principais centros comerciais e nas sedes dos escritórios dos aplicativos de entrega.

O vice-presidente da Associação dos Trabalhadores por Aplicativos e Motociclistas do Distrito Federal (ATAMDF), Abel Santos, trabalha como motofretista há 10 anos e explica que as paralisações são articuladas de forma nacional e que cada cidade definirá sua estratégia.

“Aqui em Brasília, nós vamos fazer em frente ao Congresso Nacional, de forma pacífica Vai ser uma manifestação onde nós estaremos apresentando a pauta para todo mundo, na esperança que o Parlamento Federal reconheça o que está acontecendo, as nossas necessidades”, destaca.

A principal reivindicação dos motoboys é o reconhecimento do vínculo trabalhista. “Nós vemos que é mais que necessário sermos reconhecidos como trabalhadores. Nós não somos autônomos, não somos microempreendedores individuais, não somos donos do nosso próprio negócio, nós somos trabalhadores, falou Abel.

Além do vínculo trabalhista, outros temas farão parte da pauta de reivindicação. São elas: 

  • Participação na regulamentação federal do modal de aplicativos reajustes
  • fim das OLs
  • Fim das entregas múltiplas
  • Volta do Plano da bike R$ 9,90
  • Apólice de seguro dos entregadores

Galo de Luta que lidera os motoboys antifascista e esteve a frente das paralisações durante o governo Bolsonaro explicou porque querem fazer paralisação agora. “Ninguém no governo chamou os entregadores para um diálogo”, disse Galo.

Fonte:  Redação Mundo Sindical 

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