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Funcamp terá que rever índices oferecidos na última rodada de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho

A Fundação de Desenvolvimento da Unicamp, Funcamp, será cobrada a rever a proposta de reajuste salaria para o Acordo Coletivo de Trabalho retroativo a 1 de agosto. Na última rodada de negociação, ocorrida em 20 de agosto, os representantes da Fundação ofereceram somente a reposição da inflação pelo INPC, ou seja 4,06% e nada de aumento real.

A proposta vai contra a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria de Assessoramento, à qual se enquadram os trabalhadores Funcamp, assinada nesta segunda-feira, dia 30 de setembro, e que garantiu aumento real sobre os salários até o teto do INSS e aumento real para o vale-refeição/alimentação, auxílio-creche e adicional por tempo de serviço.

Na última rodada de negociação a diretoria do SEAAC Campinas reivindicou ainda o avanço nas cláusulas sociais como: Igualdade salarial, promoção do cuidado compartilhado, combate à misoginia, auxílio creche para os pais (por ter o selo empresa Amiga da Primeira Infância), auxílio mobilidade, Gympass e pagamento de maiores salários para os jornalistas.

Os representantes da Fundação disseram, na ocasião, ser impossível avançar no aumento real, reembolso creche para os pais, auxílio mobilidade e valorização de salário dos jornalistas.

O Sindicato deverá convocar uma nova rodada de negociação para apresentar os termos da CCT de Assessoramento já assinada. Caso as negociações não avancem, será solicitada a realização de uma Mesa Redonda junto à DRT, como aconteceu em anos anteriores, junto com o pedido de instauração de Dissídio Coletivo na Justiça do Trabalho.