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Luta pela igualdade de direitos entre mulheres e homens deve ser permanente

A presidente do SEAAC Campinas e Região, Elizabete Prataviera defendeu nesta terça-feira, dia 16, as políticas de gênero para garantir igualdade de direitos às mulheres trabalhadoras.

Elizabete participou de um debate após palestra da pesquisadora da Unicamp Marilane Oliveira Teixeira, sobre “O Desenvolvimento Econômico e Social e a Construção da Igualdade de Gênero. No evento, que fez parte da programação da 15ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – SNCT, a presidente do SEAAC falou das ações ao longo das últimas décadas, que garantiram os direitos das mulheres e a valorização de sua força de trabalho. Também estiveram presentes ao evento a diretora da Mulher, Criança e Adolescente do SEAAC Campinas, Luciana P. Franco, e o advogado do Sindicato dr. Yan Ribeiro.

Em sua fala Elizabete Prataviera valorizou a luta e conquistas das mulheres no Mundo do Trabalho. Ela apontou também as políticas e mudanças necessárias para buscar mais equilíbrio entre as várias jornadas de trabalho a que as mulheres estão hoje submetidas.

Veja a seguir as principais lutas e conquistas do SEAAC na negociação de cláusulas nas Convenções Coletivas de Trabalho:
Na luta pela igualdade de direitos
PLR no período da Licença Maternidade
Vale Refeição na Licença Maternidade
Ampliação da Licença Maternidade de 120 para 180 dias
Reembolso Creche para filhos até 6 anos de idade
Igualdade Salarial

Ações Sindicais
Notificações para as empresas
Denuncia no MPT conciliação (assinatura de TAC)
Mesas redondas DRT
Campanhas sobre o assédio moral no local de trabalho
Encontros regionais e estadual das mulheres das categorias

Mudanças necessárias
Ampliação de direitos à creches e a educação infantil e básica em tempo integral;
Serviços que possam ampliar às famílias os cuidados com os idosos;
Mudanças ocorrerão somente quando as mulheres passarem a ocupar mais os espaços de formulação política, sindical e dentro das empresas;
Na Educação incorporar a necessidade de disciplinas que ensinem as crianças a enxergar um mundo em que o papel de cuidar da família pertence aos adultos e não apenas à mulher;
Afazeres domésticos na semana: Mudar a proporção do tempo dedicado às tarefas da casa: (mulheres 20,6 horas por semana) e (homens 9,8 horas por semana);
Quando houver mudanças nas políticas públicas e; quando a discussão sobre a situação feminina deixar de ser feita exclusivamente por mulheres, e passar a incluir também os homens.

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