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Nenhum direito a menos: Centrais sindicais protestam na Paulista contra reformas trabalhista e da Previdência

Centrais sindicais realizam protestos, em diversas partes do País, contra as reformas trabalhista e da Previdência. Ato em São Paulo foi realizado na Av. Paulista, em frente à sede da Fiesp.

As centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT, CTB, CSB, CGTB, NCST e CSP-Conlutas realizaram, nesta quinta-feira, 22, um protesto nacional unificado em defesa dos direitos dos trabalhadores.

A mobilização acontece em diversos estados, entre os quais Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. Esta é a segunda vez que as centrais se unem com esse objetivo. A primeira manifestação aconteceu em 16 de agosto. Em São Paulo, o ato aconteceu na Avenida Paulista, em frente à Fiesp.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, ressaltou que a unidade das centrais sindicais é importante para enfrentar as reformas que estão por vir na Previdência e na legislação trabalhista. “Quanto maior a mobilização de todas as categorias, maior influência teremos nas decisões que o Congresso Nacional deve tomar, em breve, no sentido de impedir a retirada de direitos dos trabalhadores”.

Sergio Luiz Leite, Serginho, 1º secretário da Central, disse que as centrais estão comprometidas com a manutenção dos direitos e vão intensificar a luta pela ampliação destes direitos. “O Brasil precisa gerar emprego para que possamos tirar doze milhões de trabalhadores da situação de desemprego, com jornada de trabalho reduzida sem nenhum direito a menos. Nossa vitória será com muita resistência da parte de todos”.

Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi e Região, acredita que somente com a mobilização de todos será possível impedir um ajuste fiscal que pese apenas nas costas dos trabalhadores. “Até agora não vimos, nem no atual governo nem no governo anterior, falar em taxar as grandes fortunas ou mesmo os lucros e dividendos das empresas”, salientou Miguel, que afirmou que não vamos admitir que o ônus da crise fique apenas com a classe trabalhadora.

Os sindicalistas querem que o governo adote medidas de estímulo à economia, como a redução da taxa de juros, e são contrários às mudanças na legislação trabalhista e na Previdência Social, pois são um retrocesso e vão na contramão dos direitos.

O governo do presidente Michel Temer elabora uma proposta para alterar as regras das aposentadorias para conter o rombo da Previdência Social, medida esta rechaçada pelo movimento sindical. Além da oposição às reformas, os líderes sindicais também criticaram a ampliação da terceirização para atividades-fim e mudanças na regra de exploração do pré-sal.

Segundo Juruna, às 16 horas os sindicalistas vão se juntaram ao protesto de professores da rede pública estadual de São Paulo, que também aconteceu na Avenida Paulista.

Fonte: Força Sindical

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