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No Dia do Trabalhador Bolsonaro é alvo de Lula, Ciro e Dilma em ato sindical: “Governo do ódio”

Jair Bolsonaro virou alvo de críticas dos ex-presidentes Lula e Dilma, de Ciro Gomes e políticos de oposição no 1º de Maio unificado das centrais sindicais. “O Brasil está sendo devastado pelo governo do ódio e da incompetência”, criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após citar dados de desemprego no país.

Fernando Henrique Cardoso, que também participou do evento realizado de forma virtual, adotou tom distinto de seus pares no evento e não teceu críticas diretas ao governo federal.

Trata-se é a terceira vez que os sindicatos realizam em conjunto um evento em comemoração ao Dia do Trabalhador. Neste ano, as centrais reivindicaram por vacinação contra covid-19 para todos os brasileiros e auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia.

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) disse que este é o “pior 1º de Maio” da história por causa da pandemia do coronavírus e da irresponsabilidade do governo federal, cuja condução do enfrentamento da crise sanitária é alvo de uma CPI aberta no Senado.

“É o 1º de Maio do maior número de mortes de brasileiros indefesos vitimas da parceria trágica de um vírus mortal e um governo criminoso”, afirmou.

Lula iniciou sua fala pela marca de 400 mil vítimas da covid-19, que foi batida essa semana no Brasil. “É um dia de luto pelas 400 mil vidas perdidas por conta do covid-19, muitas delas porque o governo Bolsonaro se recusou a comprar vacinas que lhe foram oferecidas”, disse o petista.

O ex-presidente disse ainda que Bolsonaro negou pagar os R$ 600 de auxílio emergencial durante a pandemia e que o país tem “19 milhões de brasileiros, que estão hoje passando fome, abandonados a própria sorte pelo desgoverno”.

Em um passo muito recente, fomos capazes de construir junto um novo Brasil, que o atual governo se esforça todos os dias para destruir“, Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente

A ex-presidente Dilma Rousseff também criticou a forma que Bolsonaro tem conduzido a pandemia. “Vivemos uma catástrofe sanitária e social. O Brasil está submetido ao comportamento genocida de um governo que despreza a vida e despreza os mortos. O governo neoliberal e neofascista jogou o Brasil no abismo. Fábricas estão fechando e deixando milhares de operários desamparados. Pequenos negócios entraram em falência sem nenhum apoio”, acusou.

A petista, no entanto, disse que antes da pandemia o governo não havia prestado qualquer ajuda às famílias mais necessitadas.

“O golpismo neoliberal e neofascista já tinha criado a dramática realidade de mais de 100 milhões de brasileiros vivendo com menos de 413 reais por mês e isso antes da pandemia” Dilma Rousseff, ex-presidente.

Tanto Ciro como Lula adotaram um discurso próximo de campanha eleitoral nos vídeos apresentados na live das centrais sindicais.

“Não podemos nos enganar, chegamos ao ponto que chegamos porque os sucessivos fracassos de modelo econômicos, modelos políticos e práticas morais nos levaram a essa tragédia odienta chamada bolsonarismo”, Ciro Gomes, ex-governador do Ceará.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) também participou da live, mas não fez críticas diretas ao governo federal. FHC disse que, durante toda a sua trajetória política, procurou prestigiar aqueles que lideram os trabalhadores brasileiros.

O tucano disse ser necessário reabrir a economia brasileira com segurança, para gerar trabalho e renda para os brasileiros. “É fundamental hoje nós pensarmos nos trabalhadores porque há muito desemprego no Brasil. Eu diria que a questão fundamental no Brasil hoje é reabrir a economia de modo tal que ela possa permitir que tenhamos trabalho, renda, para as nossas famílias”, declarou, neste sábado.

No ato unificado do ano passado, o tucano dividiu — ainda que virtualmente — o palanque com Lula pela primeira vez desde a campanha de 1989, em que ele apoiou o petista contra Fernando Collor de Mello.

Fonte: UOL/*Com informações do Estadão Conteúdo

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