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Paralisação dos petroleiros avança e ganha dimensão nacional

A greve dos petroleiros atingiu 50 unidades do Sistema Petrobras e o total de trabalhadores envolvidos já supera os 17 mil, distribuídos por 12 estados do País.

O movimento, iniciado pela FUP (Federação Única dos Petroleiros) dia 1º de fevereiro, vem crescendo desde então e ganhou novas adesões. Após de assembleias com funcionários da Petrobras, a FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) decidiu acompanhar a paralisação.

A greve já atinge 30 unidades do sistema Petrobras

Com a união das duas Federações, a mobilização ganhou dimensão nacional, já que as entidades dividem a representação dos empregados na estatal.

Um balanço feito pelos sindicalistas na quinta (6) mostra que a greve mobiliza trabalhadores da empresa no Amazonas, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Pleitos – A categoria reivindica a suspensão imediata do programa de demissões de 1.000 funcionários da Fábrica de Fertilizantes (Fafen) do Paraná e garantia dos direitos conquistados nos últimos acordos coletivos de trabalho.

As demissões na unidade paranaense ferem a cláusula 26 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que determina que qualquer demissão em massa deve ser negociada previamente com os Sindicatos, o que não ocorreu.

Na Fafen-PR, os petroquímicos e petroleiros já estão há mais de 16 dias acampados em frente à unidade, resistindo contra as mil demissões previstas para terem início no próximo dia 14. A Comissão de Negociação Permanente, que há uma semana ocupa uma sala no edifício-sede da Petrobras, permanece à espera de retorno da empresa às demandas da categoria.

Mesmo com a decisão do ministro Ives Gandra, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinando que 90% dos efetivos sejam mantidos durante a paralisação das atividades sob pena de multa diária, os petroleiros decidiram pela manutenção da greve.

Solidariedade – Com o objetivo de ampliar o diálogo com a população e alertar sobre os prejuízos causados pela política de privatização e desmonte da Petrobras, sindicatos da categoria subsidiaram a compra de gasolina e gás de cozinha em diferentes estados do País.

Fonte: Agência Sindical

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