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População negra sofre mais com informalidade, sub-ocupação e baixos rendimentos, mostra Dieese

Foto: Agência Brasil

No mês da consciência negra o Dieese publicou um balanço sobre o mercado de trabalho baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), realizada pelo IBGE entre os segundos trimestres de 2019 e 2022, que mostra que mesmo que o desemprego tenha diminuído no último ano, houve elevação da informalidade, da subocupação e queda dos rendimentos. Efeitos que foram sentidos mais intensamente pelo homem e pela mulher negra.

Segundo o balanço, a taxa de participação, que indica a proporção da força de trabalho – ocupados e desempregados – em relação à população total, foi de 63,7%, no segundo trimestre de 2019, e de 62,6%, no mesmo período de 2022. Entre as mulheres negras, 53,3% estavam ocupadas ou desempregadas em 2019. O número caiu para 52,3% em 2022. Entre os homens negros, as taxas ficaram semelhantes nos dois períodos – 72,9%, no segundo trimestre de 2019, e 72,6%, em 2022.

Entre as mulheres e os homens não negros, os patamares de 2022 foram menores do que os de 2019. A estabilização da taxa de participação em patamares mais baixos do que antes da pandemia é um importante fenômeno ocorrido não só no Brasil, mas em muitos países, que pode ser explicado por motivos diversos: necessidade de cuidados com as crianças nos lares, riscos de adoecimento, complicações de saúde devido à covid, aposentadorias precoces, mudanças ou reavaliações de carreira, entre outros.

Fonte: Rádio Peão Brasil

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