Professores de São Paulo se mobilizam para greve nacional dia 15 de maio
Mobilizações já ocorrem em todos os Estados, dando peso às palavras de ordem como “defesa da educação, ciência e tecnologia públicas e da liberdade de ensinar e de aprender”, “contra a reforma da Previdência” e “pela greve geral nacional”.
Em São Paulo, dia 15, haverá ato unificado no vão do Masp (avenida Paulista), às 14 horas. Além das entidades nacionais, a manifestação conta com apoio do Sinpro-SP (Sindicato dos Professores de São Paulo), Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Adusp (Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo) e de diversas associações de docentes.
Sinpro – Segundo Luiz Antonio Barbagli, presidente do Sinpro-SP, a escalada do governo federal contra a Educação agride os trabalhadores. Para Barbagli, esses ataques representam: “perda de direitos na reforma da Previdência, que, para as professoras, pode exigir até 15 anos a mais de trabalho pra se aposentar nas mesmas condições atuais; assédio aos professores, propagado pelo movimento Escola sem Partido e extremistas de direita; preconceito contra o ensino de Humanidades; e arrocho nas universidades públicas, o que compromete a formação de futuros professores, bem como progressão na carreira via mestrados e doutorados.”
O Sinpro-SP utiliza toda a estrutura de comunicação e redes pra mobilizar a categoria, distribuindo ‘praguinha’ e Carta Aberta. “A luta pela educação não pode esperar”, enfatiza Barbagli.
Vídeo – O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, gravou vídeo onde expõe os motivos da paralisação dia 15. Assista aqui.
Centrais – As Centrais Sindicais, que já apoiam a Greve Nacional da Educação, lançaram nota contra os cortes de mais de 30% anunciadas pelo Ministério da Educação. O documento é assinado pela CUT, Força, CTB, UGT, CSB, CSP-Conlutas, CGTB, Nova Central e Intersindical.
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Fonte: Agência Sindical