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Previdência: fatores extra política impõem votação só em julho

O portal da Câmara veicula que a votação do parecer do relator da reforma da Previdência (PEC 6/19), na comissão especial, poderá acontecer só em julho. Fatores extra política impõem essa possibilidade. O presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PL-AM) disse, nesta quinta-feira (6), que o feriado de Corpus Christi, no dia 20, e a semana seguinte ao feriado, que será de festas juninas, podem jogar a votação para julho.

Na semana de festas juninas, a bancada do Nordeste, tem agenda nos respectivos estados. Assim, o Congresso entra em “recesso branco”. Juntos, os 9 estados nordestinos — Alagoas (9), Bahia (39), Ceará (22), Maranhão (18), Paraíba (12), Pernambuco (25), Piauí (10), Rio Grande do Norte (8) e Sergipe (8) — possuem 151 cadeiras na Câmara dos Deputados, ou 29% do total da Casa.

Marcelo Ramos explicou que tudo vai depender da amplitude do acordo em torno da proposta. Ele sempre tem afirmado que o trabalho agora é das lideranças partidárias, principalmente do governo.

Entre a apresentação do parecer pelo relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), sua leitura, os ardis regimentais da oposição e a votação da matéria no colegiado haverá ainda muita “confusão”. O governo e seus apoiadores terão de ter muita habilidade nessa fase de tramitação da proposta, pois o enfrentamento começa, efetivamente, a partir da apresentação do parecer.

Garantido mesmo, o governo conta com os votos do PSL, 52 deputados, e do Novo, 8 representantes, segundo o presidente da comissão especial, Marcelo Ramos.

“O governo tem 52 votos do PSL e acho que 8 do Novo. Tirando isso, o governo não tem mais nenhum voto”, alertou. Para Ramos, entretanto, o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) ampliará muito o apoiamento à reforma. “A responsabilidade dos deputados com o futuro do nosso País tem muito mais que os 60 votos que o governo tem. Ouso dizer que a proposta do governo não tem 100 votos, mas o relatório da comissão sobre reforma da Previdência certamente terá”, avaliou.

Fonte: Agência Câmara

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