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Campanha do Ministério da Saúde incentiva à amamentação no Brasil

Campanha de incentivo à amamentação no Brasil, lançada pelo do Ministério da Saúde (MS), em alusão à Semana Mundial da Amamentação (1° a 7 de agosto), reforça a importância do leite materno para o desenvolvimento das crianças até dois anos e de forma exclusiva até os seis meses de vida, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no país, Joaquín Molina, o leite materno funciona como a primeira vacina de um bebê, porque o protege de doenças potencialmente mortais e dá a ele todo o alimento que precisa para sobreviver e prosperar.

“O leite materno é um recurso natural capaz de preservar e melhorar a saúde, combater a pobreza e as desigualdades, melhorar a produtividade no trabalho, empoderar as mulheres e proteger a biodiversidade. Porém, mesmo com todos esses benefícios nós ainda estamos longe de ter um ambiente ideal para a amamentação”, afirmou Molina.

Na região das Américas, por exemplo, pouco mais da metade (54%) das crianças começam a ser amamentadas na primeira hora de vida. Apenas 38% são alimentadas exclusivamente com o leite da mãe até os 6 meses de idade. E somente 32% continuam sendo amamentadas até os dois 2 anos.

“É muito pouco. Nós precisamos mudar esse cenário. Afinal, a amamentação é um dos pilares da vida. Faz tão bem à saúde que é considerada essencial para alcançarmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, dos quais o Brasil e outros 192 países são signatários”, disse o representante da OPAS/OMS no país.

Para o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, é preciso incentivar a amamentação e a doação de leite. “Quanto mais tempo as crianças são amamentadas, mais elas adquirem resistência às doenças. A mulher que amamenta tem benefícios para sua saúde. Peço que as mães, além de amamentar, que também doem leite”, destacou.

Recomendações

A OPAS/OMS recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente pelo leite da mãe até os 6 meses e que a amamentação continue acontecendo, junto com outros alimentos, por até 2 anos ou mais.

O aumento do aleitamento materno para níveis quase universais poderia salvar a vida de mais de 820 mil crianças com menos de 5 anos de idade e 20 mil mulheres a cada ano.

Poderia também adicionar um valor estimado de 300 bilhões de dólares por ano na economia global, com base na melhoria de capacidade cognitiva se cada criança fosse amamentada até pelo menos 6 meses e no aumento do que ele poderia produzir ao longo da vida.

Além disso, aumentar as taxas de aleitamento materno reduziria significativamente os custos das famílias e dos governos no tratamento de enfermidades infantis como pneumonia, diarreia e asma.

Dez passos

Em abril de 2018, a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) publicaram novas orientações, com dez passos para aumentar o apoio ao aleitamento materno nas unidades de saúde que prestam serviços de maternidade e para recém-nascidos. Clique aqui e veja as orientações práticas que incentivam novas mães a amamentarem e informa os profissionais de saúde sobre a melhor forma de apoiar o aleitamento materno.

Fonte: CNTC

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