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Ela foi demitida por vídeo e com bebê no colo; hoje muda isso nas empresas

Mariana Ventura, da Pomar
Mariana Ventura, da Pomar
Imagem: Paola Viana

Uma a cada 5 brasileiros sofre com a síndrome do burnout, esgotamento emocional causado pelo excesso de trabalho, segundo uma pesquisa da Gattaz Health & Results junto ao Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq – USP).

Mariana Ventura, de 39 anos, entrou para essa estatística após ter sido demitida no retorno de seu período de licença-maternidade. E foi a partir desta experiência que ela resolveu criar uma empresa que ensina líderes a proporcionar a felicidade no trabalho. Isso é feito por meio de tarefas como meditação, plantio e palhaçaria.

Paraibana de João Pessoa, quando tinha 21 anos, Mariana trancou a faculdade de publicidade para estudar inglês no Canadá, onde morou por um ano. Casou-se, foi trabalhar com marketing na Califórnia, nos Estados Unidos, e ainda passou pelo Oriente Médio até decidir voltar para São Paulo, em 2010.

“As pessoas estão adoecidas, e isso realmente virou uma preocupação, porque está se refletindo na produtividade.” – Mariana Ventura, idealizadora da Pomar

No Brasil, escolheu se formar em design de interiores, mas seguiu atuando na área de marketing, passando por grandes empresas, como Facebook e Netflix.

Foi pouco antes da pandemia de covid-19 que ela ouviu falar sobre o burnout, porque a síndrome estava afetando seus amigos de trabalho.

“Estávamos em um ambiente de alta performance, numa empresa grande, e isso gerava competitividade e ansiedade”, descreve ela.

E, no meio desse cenário, quando Mariana teve seu primeiro filho, hoje com 4 anos, ela foi dispensada do trabalho por chamada de vídeo.

Fonte: UOL

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