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Greve geral: Mercedes-Benz de São Bernardo e petroleiros de São Paulo anunciam adesão

Trabalhadores participarão da mobilização nacional contra a “reforma” da Previdência e vão parar produção por 24 horas
ADONIS GUERRA

Na fábrica da Mercedes-Benz, a assembleia com trabalhadores discutiu as propostas do governo de para a nova Previdência

Metalúrgicos da Mercedes-Benz, de São Bernardo do Campo e petroleiros de São Paulo também participarão da greve geral desta sexta-feira (14), contra a “reforma” da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro e vão parar atividades por 24 horas, conforme decisão deliberada em assembleias realizadas na quarta-feira (12).

Os trabalhadores da Mercedes se juntam a metalúrgicos de diversas regiões que já confirmaram a paralisação. “A gente precisa derrotar essa reforma, porque qualquer discussão sobre Previdência tem que ser feita com os trabalhadores. Todos devem estar juntos no Brasil, com seu sindicato e os movimentos organizados, para derrotar a reforma“, disse o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), Aroaldo Oliveira da Silva.

Max Pinho, coordenador do comitê sindical na empresa, afirmou à repórter Daiane Ponte, da TVT , que os trabalhadores já estão preparados para a greve. “Nós temos debatido muito com os trabalhadores. Para derrubar essa reforma é só com a reação deles, na rua e fazendo a greve. O pessoal aqui está bastante inserido nesse processo e, na sexta-feira, a fábrica não trabalha em nenhum turno.”

Refinarias

O Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo (Sindipetro) entregou à gerência da Petrobras os ofícios comunicando a paralisação da categoria a partir da 00h, desta sexta. “A Petrobras tem sido, nos últimos anos, foco de vendas indiscriminadas de subsidiárias e ativos estratégicos, como refinarias, dutos e campos de petróleo. Isso assusta os trabalhadores com a possibilidade de mais demissões”, relata Azélio Alves, diretor do Sindipetro.

Além de barrar a “reforma” da Previdência, a greve geral também vai defender a soberania nacional, exigir políticas que levem à retomada da atividade econômica e reduzam o desemprego, com trabalho decente e renda digna.

“Nós estamos no nosso período de negociação do acordo coletivo e o ataque que a gestão da Petrobras está fazendo à nossa categoria é avassalador. Direitos que nós conquistamos durante mais de uma década, o governo Bolsonaro vem de uma forma avassaladora”, disse Azélio.

E mais adesão:

Fonte: Rede Brasil Atual

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