Mesa Redonda com Funcamp termina sem acordo e SEAAC decide ingressar com Dissídio Coletivo
O SEAAC Campinas e Região vai ingressar com Dissídio Coletivo para que o Acordo Coletivo de Trabalho da Funcamp seja decidido na Justiça do Trabalho.
A última tentativa de acordo amigável ocorreu nesta segunda-feira, dia 26, na Gerência Regional do Trabalho de Campinas. O Sindicato rejeitou a proposta da Funcamp de manutenção das cláusulas do atual ACT 2021/2222, e reajuste em todas as cláusulas econômicas, 10,12% somente sobre os salários até salários R$7.087,22. Para as demais faixas salariais a Fundação propôs reajuste de 9%, ou seja, menos do que a inflação acumulada, e retroativo a agosto.
Pela proposta da Funcamp o reajuste incidiria sobre o salário de novembro e, as diferenças de salários dos meses de agosto a outubro, seriam parceladas em três vezes iguais, e pagas nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2023. Já os benefícios econômicos seriam corrigidos em 10,12%, a partir de outubro e as diferenças retroativas a agosto, pagas até 15/10/2022.
A proposta era inferior ao já acordado na Convenção Coletiva de Trabalho de Assessoramento, que se estenderia aos trabalhadores da Funcamp, assinada no dia 14 de setembro.
A Fundação usou como argumento que desde de 2012 não há reajuste para a tabela SUS. A Diretoria do SEAAC Campinas solicitou o demonstrativo de despesas e receitas dos exercícios da Fundação de 2020, 2021 e 2022 até o momento atual. A Funcamp se comprometeu a encaminhar no prazo de 10 dias úteis, para que seja anexado ao processo de mediação da DRT.
A instauração do Dissídio Coletivo foi decidida com a concordância da Fundação.