Milhares de pessoas vibram por um mundo melhor, por democracia e defesa dos direitos sociais na abertura do Fórum Social Mundial
A Fecosul e o Sindicatos filiados, movimentos sociais, movimento de estudantes e ativistas de diversas localidades estiveram reunidos com uma certeza, “um outro mundo é possível”, nesta terça-feira (19/01), na abertura do Fórum Social Mundial, que está completando 15 anos. Para celebrar este marco, o FSM promoveu a tradicional marcha de abertura, reunindo os milhares de participantes em uma caminhada que percorreu as principais ruas do centro até o Largo Zumbi dos Palmares.
O coração de Porto Alegre, Largo Glênio Peres, foi o local de concentração da Marcha, onde milhares de pessoas estavam unidas com o objetivo de buscar soluções para um mundo melhor. Durante o trajeto os participantes carregaram faixas e cartazes, que na sua maioria pediam mais educação, saúde, respeito pelas diferenças, fim das privatizações, igualdade e justiça, além de entoar palavras de ordem que foram desde o “não vai ter golpe”, “Fora Cunha” até o já tradicional “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”.
A marcha culminou com um ato político no Largo Zumbi dos Palmares. O ministro do Trabalho e da Previdência, Miguel Rossetto, representou a Presidência da República durante o ato. “O Brasil é uma experiência concreta de que mudanças são possíveis. Ao longo dos últimos anos, avançamos na democracia, 40 milhões de brasileiros saíram de uma condição de pobreza e de miséria; conseguimos fazer crescimento econômico com inclusão social, mais de 20 milhões de empregos foram criados e avançamos na igualdade de negros, mulheres, juventude”, disse.
Para Rossetto, neste momento as tarefas são claras: “resistir, preservar as nossas conquistas e avançar em direção a mais democracia, liberdade e justiça, avançar naquilo que foi um chamamento corajoso naquele momento, em 2001, quando o Fórum foi criado, e que renovamos aqui: outro mundo é possível e este mundo é de mais justiça, igualdade e liberdade”.
Para o presidente da Fecosul, Guiomar Vidor, o FSM tem papel fundamental na troca de ideias para enfrentar as dificuldades do atual momento político. “A ofensiva do neoliberalismo e as opções que temos para enfrentar esse momento político. Temos como centralidade trocar ideias e solidificarmos opiniões para que possamos enfrentar esse 2016 que prevê grandes batalhas. A Fecosul tem um papel fundamental para que possamos de fato construir vitórias para a classe trabalhadora e sociedade brasileira. Desejo um Fórum com bons debates para que possamos avançar nas conquistas dos trabalhadores brasileiros que são quem realmente produzem a riqueza do nosso país. A Fecosul acredita que outro mundo é possível”, defendeu Vidor.
Fonte: Fecosul