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Saiba onde serão os atos e protestos em SP no dia 18 de março

Em 18 de março, centrais sindicais, como a CUT, sindicatos e movimentos sociais ligados às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão o Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações – Em Defesa dos Serviços Públicos, Empregos, Direito e Democracia.

Atos, greves e paralisações irão ocorrer na capital, Grande São Paulo e em cidades no litoral e interior paulista. Sindicatos e subsedes da CUT São Paulo preparam-se para este dia e, pouco a pouco, divulgam sua agenda de ações. 

Na cidade de São Paulo, os movimentos farão um ato a partir das 16h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.  

Em Campinas, as atividades começam às 9h, com concentração na Estação Cultura e caminhada com panfletagem no Calçadão da Rua 13 de Maio. Neste mesmo horário haverá um ato em defesa da educação organizado pelos servidores públicos, no Largo do Rosário. Às 14h, haverá aula pública na Praça no Largo do Rosário e exposição de trabalhos acadêmicos em  tendas que tratarão de temas diversos como ciência e tecnologia. E, às 17h, no mesmo local será a concentração para o Ato Unificado dos movimentos, no centro.

No município de Araraquara, CUT, sindicatos e movimentos se concentrarão às 16h, na Praça Santa Cruz, para a realização de um ato. Em São Carlos, a mobilização começa às 9h, na Praça Coronel Salles.

Diante dos ataques dos governos de Jair Bolsonaro e João Doria aos serviços públicos, aos servidores e, mais recentemente, a ameaça do presidente da República ao Estado Democrático de Direito, a mobilização tem crescido em todo país, aponta o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo. 

“É fundamental que possamos explicar à população sobre a política de sucateamento e desmonte dos serviços públicos e também sobre a retirada de direitos do funcionalismo”,  diz o dirigente. 

Para ele, a população precisa, mais do que nunca, entender que, além de exterminar diretos de quem trabalha atendendo e cuidando da população, “essa política governamental afeta a qualidade dos serviços prestados ao povo. Por isso, essa mobilização é também contra as privatizações que vão prejudicar ainda mais a classe trabalhadora”, completa Izzo.

Secretário-geral da CUT São Paulo, João Cayres defende que é preciso também revogar a Emenda Constitucional 95, de 2016, que congela os gastos públicos por 20 anos. Ao mesmo tempo, se faz necessário criar uma norma que conduza o papel do Estado no desenvolvimento do país.

“Falávamos que esta emenda não daria resultado positivo. E foi o que aconteceu. Ela está afetando todos os serviços públicos, a exemplo do Sistema Único de Saúde [SUS] neste momento no Brasil. O caminho é a revogação imediata desse desmonte. E, no dia 18, é preciso que os trabalhadores do setor público e do setor privado estejam juntos nesta luta”, conclui.  

Capital
Ato em frente ao Masp, na Avenida Paulista, a partir das 16h

Campinas
9h – Concentração na Estação Cultura e caminhada com panfletagem no Calçadão da Rua 13 de Maio
9h – Ato da Educação dos Servidores Públicos no Largo do Rosário
14h – Aula, debate e exposição de trabalhos acadêmicos na Praça no Largo do Rosário
17h – Concentração para o Ato Unificado no Largo do Rosário, no centro de Campinas

Araraquara
Ato a partir das 16h, na Praça Santa Cruz

São Carlos
Ato a partir das 9h, na Praça Coronel Salles

Fonte: CUT São Paulo

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