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Sindicalistas defendem divisão dos lucros da Black Friday e respeito aos direitos dos trabalhadores

Milhões de brasileiros foram às compras na sexta-feira, dia 29 de novembro e comprovaram que a chamada Black Friday está consolidada no calendário do comércio nacional.

Segundo matéria do jornal Valor Econômico, do dia 30 de novembro, o desempenho do varejo na Black Friday ficou acima das expectativas. Dados da empresa Compre&Confie, do grupo Clearsale, informa que o faturamento do comércio subiu 31% comparados a 2018.

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Retomada – Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de SP e da UGT, afirma que os números podem sinalizar a retomada do crescimento econômico. Ele diz: “Que seja o início da retomada do crescimento econômico que fomenta o mercado de trabalho e a indústria”.

Patah afirma que o Sindicato apoia esse tipo de iniciativa. No entanto, ele lembra que é preciso que haja contrapartida aos trabalhadores. “Deve haver divisão dos lucros. Pois os comerciários estão na linha de frente das vendas”, diz.

Direitos – Presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Márcio Ayer diz que na Black Friday o trabalho do comerciário é dobrado e o lucro do patrão também, mas os direitos devem ser respeitados. “O funcionário geralmente não ganha nada a mais com isso. Por isso, reforçamos que os limites da jornada de trabalho devem ser observados e as horas extras, quando necessárias, pagas conforme a lei”, ele defende.

O dirigente revela que no Rio de Janeiro muitas lojas foram denunciadas. “Estamos fazendo balanço das denúncias e vamos tomar as providências. Portanto, orientamos aos trabalhadores que tenham dúvidas ou reclamações, que procurem o Sindicato”, ele diz.

Fonte: Sindicato dos Comerciários de S.Paulo

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