No final da manhã, um dos trabalhadores desceu ao porão, para pegar equipamentos, e desmaiou. Os dois companheiros que desceram para ajudá-los também ficaram inconscientes.

O diretor de imprensa do sindicato dos estivadores de Santos, Sandro Olímpio da Silva ‘Cabeça’, que acompanha o acontecimento por telefone e internet, diz que eles inalaram um gás mortal.

Ele está em contato com a direção do sindicato dos estivadores do Espírito Santo e diz que as atividades do Portocel, especializado na movimentação de celulose, estão paralisadas.

As causas do acidente são investigadas pela equipe de saúde e segurança do terminal, pelo corpo de bombeiros, polícia e acompanhadas pelo sindicato.

Um quarto trabalhador foi socorrido com vida e está internado, em quadro estável, no hospital São Camilo, em Aracruz. O local foi evacuado e ainda não há previsão de retorno.

Risco constante

“Isso prova que os trabalhadores dos portos trabalham em risco constante e que têm direito, portanto, aos adicionais de periculosidade e aposentadoria especial”, diz Sandro.

“Infelizmente, o governo e os legisladores não dão a menor importância ao problema”, diz o sindicalista. A federação dos estivadores, capatazia e portuários do Brasil (Fecpb) acompanha o caso.

Fonte: Sindicato dos Estivadores do Espírito Santo