Apoio das Centrais reforça plataforma trabalhista na campanha de Haddad
Essa aliança ganhou força, dia 10, após encontro dos candidatos com dirigentes da CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, CSB e Intersindical. O movimento sindical quer dar mais peso à pauta trabalhista nos debates do segundo turno.
Os sindicalistas, que no primeiro turno estiveram alinhados a diferentes candidaturas, acreditam agora que o petista é quem melhor representa a defesa dos direitos e o caminho para derrotar a agenda autoritária e antissindical de Bolsonaro.
As Centrais já começam a organizar os meios pra massificar as propostas do campo popular. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), adianta que o núcleo pró-Haddad vai publicar jornal aos trabalhadores.
A publicação será distribuída em todo o País, como fábricas, bancos, terminais de ônibus, estações do Metrô e outros locais de grande circulação. “Acho que temos condições, clima e forças pra virar o resultado do primeiro turno”, comenta Juruna.
Mobilização – O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse à Agência Sindical que o trabalho também será intensificado junto às bases. “Os Sindicatos serão de suma importância para a vitória de Haddad. Vamos conversar com os trabalhadores e esclarecer o que está em jogo”, afirma. Segundo o sindicalista, o adversário do petista defende o projeto dos patrões, contrário à classe trabalhadora.
Para Adilson Araújo, presidente da CTB, defender a candidatura do campo progressista é um compromisso com o País. “Temos muitas responsabilidades com os trabalhadores e é isso que vamos mostrar. Temos que perguntar se eles querem perder direitos votando no outro candidato ou querem mantê-los, votando em Haddad. É nossa obrigação esclarecer”, destaca.
Carta – No encontro da quarta, os dirigentes das Centrais entregaram manifesto ao candidato. O documento – “Por que a classe trabalhadora deve eleger Haddad” – defende a democracia, os direitos trabalhistas e a soberania nacional.
Fonte: Agência Sindical