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‘Negra trará visão urgente’: por que é importante ter mais mulheres no STF?

Uma grande pressão social, principalmente feminina, começa a ser articulada para chegar até o presidente Lula (PT) e fazer com que ele indique uma mulher para a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal. Em outubro, a ministra Rosa Weber vai se aposentar, deixando apenas Cármen Lúcia ao lado de nove homens.

Para Ligia Fabris, professora de Gênero e Direito da FGV e Direito Rio, especialista em representação feminina na política, trata-se de uma necessidade para que, no mínimo, se mantenho o número atual de mulheres no STF. Além disso, ressalta que uma mulher pode julgar os casos que chegam à corte precisam ter um olhar para desigualdade de gênero. “O direito não é neutro, e a aplicação o impacta, muitas vezes, na maneira com que as mulheres estão vivendo no Brasil”, explica a especialista.

Ela também destaca a necessidade de ter mulheres ocupando um cargo de poder. “Esses cargos sempre foram ocupados por homens e pensado para ser ocupado por homens. É necessário contemplar os outros sujeitos da nossa sociedade”, diz Ligia, que é uma das 67 mulheres assinando o Manifesto a Favor da Nomeação de uma Mulher ao STF.

De acordo com a coluna da Mônica Bergamo no jornal “Folha de S. Paulo”, existe uma lista informal com o nome de quatro mulheres com o presidente Lula. São elas: a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Regina Helena Costa, a desembargadora do Tribunal Regional Federal da
2ª Região Simone Schreiber e as advogadas Dora Cavalcanti e Flávia Rahal.

Não há informações se o presidente conta com nomes de mulheres negras em seu radar, mas há um grande movimento social para que três sejam consideradas: a promotora Lívia Vaz e as advogadas Vera Lúcia Santana de Araújo e Soraia Mendes.

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Fonte: Universa/UOL

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