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Reforma da Previdência: pressão dos trabalhadores!

A Força Sindical e as demais centrais prepararam, para esta 4ª feira, 15, uma série de manifestações que acontecerão em vários Estados do País contra o texto da proposta de reforma da Previdência elaborada pelo governo.

O teor é altamente prejudicial ao conjunto dos trabalhadores porque, entre outros pontos, dificulta o acesso à aposentadoria ao estipular uma idade mínima de 65 anos para que homens e mulheres possam aposentar-se, somando-se a isto um mínimo de 25 anos de contribuição. É inadmissível que uma mulher inserida no mercado de trabalho, e que cumpre dupla jornada, ou até tripla, de trabalho, tenha de ter, no mínimo, 65 anos para poder aposentar-se. Uma injustiça que não podemos permitir que aconteça.

Queremos, conforme Emenda de autoria do deputado Paulinho da Força e de um grupo de deputados, que os homens adquiram seu direito à aposentadoria aos 60 anos e as mulheres aos 58. Em suma a proposta do governo penaliza justamente quem começou a trabalhar mais cedo, e também os mais jovens, que estão adentrando agora no mercado de trabalho.

É muito importante que as manifestações contrárias à proposta do governo tenham o apoio de todos os segmentos da sociedade, sindicatos, federações, confederações, centrais sindicais, trabalhadores, aposentados, estudantes e demais setores sociais, pois precisamos mostrar ao governo e aos parlamentares todo o nosso descontentamento com mais este duro golpe que o governo quer nos impingir. A pressão tem de ser total. Se aprovada como está, a reforma significará, isto sim, uma verdadeira demolição, e os danos que os trabalhadores sofrerão serão irreparáveis.

Outros atos estão agendados para outras datas, mas todos no mesmo intuito: mostrar ao governo, a deputados e senadores, que estamos unidos e prontos para defender nossos direitos e preservar nossa dignidade. Todos(as) os(as) brasileiro(as) têm de encampar esta luta contra a arbitrariedade que o governo quer nos empurrar “goela abaixo”. Afinal, é o nosso futuro, e o de nossos filhos e netos, que estão em jogo.

João Carlos Gonçalves – Juruna – Secretário-geral da Força Sindical e vice-presidente dos Metalúrgicos de São Paulo

Fonte: Força Sindical

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