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Explode procura por aplicativos alternativos após mudança no WhatsApp

A partir de 8 de fevereiro, WhatsApp vai compartilhar dados dos usuários com Facebook, Instagram e Messenger. Usuários resistem aos novos ‘termos de uso’ e buscam aplicativos de mensagens alternativos

Discussão sobre privacidade nas redes ajuda usuários a criarem mais consciência sobre a necessidade de proteção de dados – Foto: Pixabay

A procura por aplicativos alternativos ao WhatsApp explodiu nos últimos dias. Depois que foi anunciado que o app de mensagens que pertence ao Facebook vai compartilhar dados de usuários com o próprio Facebook, Instagram e Messenger, milhões de usuários passaram a buscar outras plataformas.

Foi o que aconteceu com os aplicativos alternativos de mensagens Telegram e Signal.  

O Telegram superou a marca de 500 milhões de usuários na primeira semana de janeiro. “Entre sábado (9) e terça-feira (12), o app registrou mais 25 milhões de novos usuários, o que está bem acima de sua média”, informa o site Tecnoblog.

“Para se ter uma ideia, em 2020, o Telegram registrou média de 1,5 milhão de novos usuários por dia. Entre os que se cadastraram no aplicativo nos últimos três dias (9, 10 e 11 de janeiro), 21% são da América Latina — outros 38% são da Ásia, 27% da Europa e 8% do Oriente Médio e do Norte da África”, afirma o Tecnoblog.

O app Signal, por sua vez, teve mais de 7,5 milhões de downloads entre 6 e 10 de janeiro. O Signal é um app de mensagens que protege os dados dos usuários, não permitindo publicidade, e vive de doações. Foi criado por Brian Acton, que também criou o WhatsApp em 2009. Segundo o site Olhar Digital, Acton trabalhou em parceria com Jan Koum, e em 2014 vendeu o aplicativo ao Facebook por US$ 19 bilhões.

O Signal tinha 20 milhões de usuários ativos por mês no final de dezembro passado, segundo dados da Sensor Tower.

Preocupação com privacidade

Toda essa busca por aplicativos de mensagens reflete a preocupação dos usuários com sua própria privacidade. O WhatsApp exige que sejam aceitos novos termos de uso para passar a compartilhar os dados.

E são muitos os dados que estão em jogo: transações monetárias realizadas pelo usuário; número de telefone e seus registros de uso; número IP, que revela o endereço do usuário na rede; fotos de perfil; números dos contatos de cada um; atualizações de status; informações sobre o aparelho, como marca, modelo e operadora; e dados de atividade, como tempos de uso.

Em comunicado, a empresa que faz a gestão do WhatsApp minimiza o alcance do monitoramento no aplicativo. Ela assegura que as mensagens continuam criptografadas de ponta a ponta, para impedir acesso ao conteúdo.

Fonte: Rede Brasil Atual

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